Éter de sililo
FormaçãoEmbora existam muitos métodos disponíveis para a formação de éteres de sililo, há duas estratégias comuns: a reação do álcool com um cloreto de sililo com uma base amina a temperatura ambiente, e a reação de um álcool com um triflato de sililo com uma base amina não nucleofílica a baixa temperatura. Os triflatos de sililo são mais reativos que seus cloretos correspondentes, assim que podem ser usados para instalar grupos sililo em posições mais cobertas. Um procedimento extremamente confiável e rápido é o protocolo Corey, no qual o álcool é feito reagir com um cloreto de sililo e imidazol a alta concentração em DMF.[1] Se a DMF é substituída por diclorometano, a reação é um tanto mais lenta, mas a purificação do composto torna-se mais simples. Uma base impedida estericamente para seu uso com os triflatos de sililo é a 2,6-lutidina.[2] Os álcoois primários podem ser protegidos em menos de uma hora, enquanto alguns álcoois cobertos podem exigir dias de tempo de reação. Quando se usa um cloreto de sililo, geralmente não é necessário tomar precações especiais, exceto pela exclusão de grandes quantidades de água. Um excesso de cloreto de sililo pode ser empregado, mas não é necessário. Se é usado um excesso de reagemte, o produto requererá separação por cromatografia para eliminar o excesso de silanol e siloxano. Os triflatos de sililo são sensíveis à água, e devem ser manejados sob condições de uma atmosfera inerte. A purificação envolve a adição de um ácido aquoso, como uma solução saturada de cloreto de amônio. Este aprisiona o reagente sililo restante, e protona as bases amina, eliminando-as da mistura reagente. Depois da extração, o produto pode ser purificado por cromatografia flash. O triflato de sililo é mais reativo, e também converte as cetonas a éteres de sililenol. Eliminação dos grupos protetores éter de sililoA reação com ácidos ou fluoretos, como o fluoreto de tetra-n-butilamônio elimina o grupo sililo quando já não se necessita proteção. Os substituintes maiores aumentam a resistência à hidrólise, mas também fazem a introdução do grupo sililo mais difícil. Em meio ácido, a estabilidade relativa é:
Em meio básico, a estabilidade relativa é:
Referências
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