Abadia de Pannonhalma
A Abadia de Pannonhalma (em latim: Abbatia Territorialis Sancti Martini in Monte Pannoniae) é o monumento mais notável de Pannonhalma e um dos mais antigos de toda a Hungria, fundada em 996. Localizada perto da cidade, no topo de uma colina (282m). Acredita-se que Martinho de Tours nasceu aos pés desta colina, daí seu nome, Monte de São Martinho (em húngaro: Márton-hegy), de onde o mosteiro ocasionalmente pegou emprestado o nome de Márton-hegyi Apátság. Este local maginífico é composto de uma basílica com uma cripta (construída no Século XIII), claustros, uma biblioteca gigantesca com 360.000 volumes, o refeitório barroco e a coleção da abadia (a segunda maior do país). Hoje, possui cerca de 50 monges vivendo no mosteiro. A abadia ainda possui uma escola para garotos, da Ordem Beneditina. HistóriaFoi funfada como o primeiro mosteiro beneditino húngaro em 996 pelo Príncipe Géza, que designou este local como de assentamento para os monges, e depois se tornou centro da Ordem Beneditina. O mosteiro foi construído em honra a São Martinho de Tours. O filho de Géza, Estêvão I da Hungria concedeu terras e privilégios ao mosteiros. Anastásio (Astrik) serviu como o primeiro abade. O documento mais velho em húngaro, a Carta da Abadia Beneditina de Tihany, datando de 1055, ainda está preservado na biblioteca. As primeiras construções da comunidade foram destruídas em 1137, depois reconstruídas. Os pilares da basílica e a abóbada gótica foram construídas no começo do Século XIII, usando as paredes da antiga igreja. Em 1486 a abadia foi reconstruída sob o reinado de Matias I da Hungria no estilo gótico. O mosteiro tornou-se uma abadia em 1541 e como resultado de incursões Otomanas na Europa nos s[eculos XVI e XVII, ela foi fortificada. Por um século e meio foi ocupada pelo Império Otomano, e os monges tiveram que abandonar a abadia por alguns períodos. Somente depois do término desta ocupação que a abadia começou a ser reconstruída. Durante a época do abade Benedek Sajghó, uma construção no estilo barroco começou no mosteiro. Nos Séculos XVII e XVIII, os ricos adornos barrocos e extensões foram adicionadas ao complexo e muito de sua fachada atual data desta época. A abadia recebeu a sua atual forma em 1832, com a biblioteca e a torre, que foi construída no estilo clássico. No Século XVIII, a era do Iluminismo também influenciou a vida nos mosteiros. Na década de 1860 Ferenc Storno foi responsável por grandes renovações, principalmente na basílica. A Hungria tronou-se um estado comunista em 1945 e, em 1950 as propriedades da Ordem e as escolas mantida pelos Beneditinos foram confiscadas pelo Estado e não foram devolvidas até o fim do comunismo na Hungria. Em 1995 o complexo foi inteiramente reconstruído e renovado. Em 1996 a Abadia foi incluída como Patrimônio Mundial da UNESCO Lista de abades3
EventosPannonhalma foi visitada, entre outros mais, pelo Patriarca Aleixo II de Moscou em 1994, Papa João Paulo II em 1996, Patriarca Bartolomeu I de Constantinopla e pelo Dalai Lama em 2000. Em 2005, a Princesa Estefânia da Bélgica morreu aqui e seus restos foram enterrados na abadia em 1945. Em julho de 2001, o ex-príncipe Otto do Império Austro-Húngaro, Otto de Habsburgo teve seu coração enterrado na abadia.[1] Em 2005, a um filme foi feito sobre o abade Astrik, intitulado A közvetítő (O Mediador). O complexoBasílica e criptaA igreja atual de Pannonhalma, uma construção de estilo gótico, começou a ser feita no Século XIII durante o comando do abade Uros e foi consagrada em 1224. Descobertas arqueológicas recentes no sobressolo da porção leste da basílica datam do Século XI A porção mais velha da basílica é a parede da porção sul. Datando do Século XII, é um remanescente da segunda igreja, consagrada em 1137 durante o reinado do Abade David. Durante algumas escavações dois pórticos foram encontrados na sacristia. Um destes presume-se que seja a entrada norte das escavações da igreja do abade David, enquanto a outra era do abade Uros. Encontrado também entre o altar e o santuário existia uma tumba, provavelmente do abade Uros. Referências
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