Após deixar pela primeira vez a direção do banco Bradesco em 1984, quando indicou Antônio Carlos de Almeida Braga, Aguiar logo desentendeu-se com Braga e retomou a direção do banco no ano seguinte. Com a saúde debilitada, deixou pela segunda vez a direção do banco em 12 de fevereiro de 1990, um dia após completar seu octogésimo sexto aniversário. Em seu lugar assumiu Lázaro de Mello Brandão. Naquele momento o Bradesco era a maior organização financeira do país, possuindo 1800 agências, 140 mil funcionários e alcançado um lucro de quatro bilhões de cruzeiros novos.[6]
A sua morte em 1991 gerou várias guerras judiciais por causa de sua herança, estimada na ocasião em 860 milhões de dólares[1], visto que não considerou suas filhas adotivas Lina e Lia legitimas. Em 1998, suas filhas ganharam o caso.[7]
Referências
↑ ab«Um homem movido a trabalho». Jornal do Brasil, ano C, edição 290, Caderno Negócios e Finanças, página 1/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. 25 de janeiro de 1991. Consultado em 31 de dezembro de 2021
↑«Amador Aguiar». Estadão - Acervo. Consultado em 11 de julho de 2021
↑«Amador Aguiar deixa a direção do Bradesco». Jornal do Brasil, ano XCIX, edição 309, página 23/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. 13 de fevereiro de 1990. Consultado em 31 de dezembro de 2021