Até que a Sorte Nos Separe 3: A Falência Final
Até que a Sorte Nos Separe 3: A Falência Final é o terceiro e último filme da franquia brasileira de comédia, Até que a Sorte nos Separe, lançado no final de dezembro de 2015. O filme foi lançado no contexto da crise econômica brasileira de 2014. Inicialmente, o filme iria ser estreado na véspera de ano novo, porém, foi antecipado para véspera de Natal, no dia 24.[2] O longa foi inspirado na obra de Gustavo Cerbasi, Casais Inteligentes Enriquecem Juntos.[3] O filme foi executado entre o mês de setembro e outubro, filmado no bairro carioca de Vargem Pequena.[4] O argumento do filme foi lançado em março de 2015.[5] Até que a Sorte nos Separe 3: A Falência Final teve um orçamento de R$ 8 milhões.[6] SinopseApós perder a herança da família em Las Vegas, Tino, já falido, arranja um trabalho de camelô na rua. Um dia é atropelado pelo filho do empresário mais rico do país, ficando assim por meses em coma. Quando acorda, Tino descobre que o jovem que o atropelou está apaixonado por sua filha, e os dois pretendem se casar.[7] Para gerar dinheiro para pagar pelo casamento, Tino é convidado pelo pai do seu genro para trabalhar em sua empresa. No exercício de suas novas funções, Tino leva a empresa à falência, por causa de um telefonema que ele não deveria atender,e acaba falindo o seu país.[3] Elenco
SátirasO personagem de Rique Barelli é uma extensa sátira a Eike Batista: o homem mais rico do Brasil com uma companhia chamada KHX (Grupo EBX), casado com uma capa da Playboy que usa uma gargantilha com o nome do marido (Luma de Oliveira), com um filho que atropela Tino (Thor Batista atropelou e matou um ciclista), e que perde sua fortuna por más decisões financeiras.[8][9] Há também referências à política do Brasil, com imitadores de Dilma Rousseff (PT) e Nestor Cerveró, citações à momentos infames da presidente - Dilma numa bicicleta "dando suas pedaladas", dizendo ser uma mulher sapiens e saudando uma mandioca - e escândalos políticos de 2015 como a Operação lava-jato e os desvios de dinheiro da Petrobras.[10][11] Considerando que o lançamento do filme coincidiu com o Brasil sendo atingido por uma recessão econômica, o roteirista Paulo Cursino chegou a dizer que "brincamos de Nostradamus nesse filme.[12] O filme tratar disso é bem legal, mas a nossa vontade é que o Brasil vá para frente e que as pessoas tenham dinheiro para ir ao cinema ver o nosso filme".[13][14] RecepçãoCríticaEm seu lançamento, o filme não foi bem recebido por críticos. A Folha de S. Paulo publicou uma resenha intitulada "'Até que a Sorte Nos Separe 3' bate todos os índices de ruindade", reclamando em especial de uma abordagem materialista e preconceituosa contra os pobres.[15] Nayara Reynaud, do Cineweb, reagiu positivamente à participação de Daniel Filho e o fato do filme ser "oportuno, mas não necessariamente criativo", mas ressaltou que o filme tem uma execução apressada e piadas questionáveis.[16] O crítico de cinema, Rubens Ewald Filho, fez uma resenha positiva do filme e elogiou a atuação do Leandro Hassum.[17] Também foram divididas muitas opiniões entre a comunidade do AdoroCinema.[18] PúblicoSegundo dados da Rentrak Brasil, o filme atingiu um milhão e meio de espectadores com apenas de duas semanas em cartaz.[19][20] Em fevereiro, atingiu a marca de três milhões de espectadores, atingindo 39 milhões de reais.[21] Ver tambémReferências
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