Automação comercialAutomação comercial é a aplicação de métodos e ferramentas para automatizar processos comerciais, isto é, agilizar processos manuais e sistemas gerenciais, alcançando a total eficiência. Isso se deve à facilidade com a qual softwares e equipamentos de automação comercial conseguem coletar e gerar dados, facilitando a análise da operação como um todo.[1] A integração entre o homem e os sistemas, somados aos softwares de gestão, busca reduzir a mão-de-obra e despesas, além de melhorar a gerência e o controle operacional sobre um negócio. Com a automação, tarefas passíveis de erros, como: cálculo e digitação de preços, quantidades, preenchimento de um cheque, emissão de nota fiscal, seleção de bandeiras de cartão, etc.[2] ficam mais seguras e eficientes, melhorando o trabalho dos funcionários e o atendimento aos clientes.[3] Além dos processos supracitados, a automação comercial consegue debitar do estoque, de forma automática, os insumos e ingredientes usados na produção de serviços, e até mesmo realizar transações financeiras.[4] Por exemplo, para restaurantes, ao selecionar um dos pratos oferecidos, os itens que são utilizados para produzi-lo são retirados automaticamente da contagem de controle de estoque. Para o mercado de serviços, por outro lado, ao selecionar uma massagem, o programa debitaria automaticamente a quantidade de loção, óleos essenciais, entre outros, que são utilizados nesse procedimento. No momento que a quantidade crítica é atingida, o sistema informa a gerência, para que o pedido junto ao fornecedor seja realizado.[5] HistóricoO processo de Automação Comercial no Brasil está ocorrendo em um ritmo muito acelerado e é inevitável. Primeiramente, deve-se a recessão econômica, que gera a necessidade reduzir custos, elevar o lucro e a produtividade. E também a necessidade do Órgão Administrador de Tributos Federais (Receita Federal) combater a Sonegação e garantir a Arrecadação devida.[6] Com o enrijecimento da fiscalização e novas medidas que agora permitem fiscais tomarem a iniciativa de abertura de processos no mercado de serviços, a automação comercial está sendo vista como uma solução para a questão da sonegação de impostos. Apenas no começo de 2017, um único esquema deflagrado tinha conseguido sonegar valores acima de R$ 1 bilhão.[7] Um projeto da câmara de São Paulo foi aprovado em 21 de Março de 2017, aumentando a multa para quem sonegar impostos para 100% do valor sonegado.[8] Evolução dos Equipamentos FiscaisEm 1878, foi inventada a primeira Caixa Registradora, por James e John Ritty, nos Estados Unidos. Para controle dos recebimentos de vendas. Posteriormente, surgiram as Caixas Registradoras Eletrônicas (CRE) que não pararam de evoluir até o atual Ponto de Venda (PDV). A partir de 1986, surgiram os primeiros Convênios Fiscais que oficializaram a utilização de Equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF). Até o momento existem três tipos:[9]
FerramentasSistemas de Informação
Equipamentos
EtapasO processo de projeto de sistemas de Automação Comercial é complexo,[17] variando conforme o tamanho do estabelecimento e as técnicas da empresa responsável pela automação, podendo demandar prazos bastante variados, como 3 dias ou 2 anos. O projeto é dividido nas seguintes etapas: Fase 1
Fase 2
Ver também
Referências
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