Balança correnteEm contabilidade nacional, a balança corrente é uma das três balanças primárias que compõem a balança de pagamentos, juntamente com a balança de capital e a balança financeira. Por sua vez, a balança corrente é composta pela balança de bens, a balança de serviços, a balança de rendimentos e a balança de transferências correntes.[1] Portanto, esta balança inclui as transacções que têm um carácter regular com o resto do mundo como as exportações, as importações, os rendimentos dos factores produtivos e transferências unilaterais.[2] A balança corrente é um dos principais indicadores sobre o comércio internacional de um país. Quando esta apresenta um saldo positivo, vulgo superavit externo, então indica que os seus activos no estrangeiro aumentaram, e vice-versa. Também é de notar que uma balança corrente negativa (deficit externo) implica que a economia do país está a ser financiada por poupança externa.[3] ComposiçãoSeguindo o SEC2010, as normas de contabilidade nacional que regem a produção de dados na União Europeia, a balança corrente decompõe-se em quatro contas:[4]
PaísesPortugalA economia portuguesa não registra um superavit externo desde 1993. Entre 1999, ano de adesão ao euro, e 2011, ano do regaste financeiro executado pelo Banco Central Europeu, Comissão Europeia e Fundo Monetário Internacional, o saldo médio do período é de -9,7% do produto interno bruto.[6] Economistas como Paul Krugman (Prémio Nobel da Economia de 2008), e Paul de Grauwe argumentam que foi a combinação de défices externos persistentes e elevados e a adopção de uma moeda que não controlam, que criou uma situação propícia à crise europeia.[7] Fontes
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