Basira Paigham
Basira Paigham (Afeganistão, 1997/1998)[1] é uma ativista afegã dos direitos LGBT. Atualmente, ela é membro do conselho da organização LGBT afegã (ALO).[2] Vida pregressaBasira Paigham nasceu na província de Samagan.[3] AtivismoEm 2015, Basira Paigham começou anonimamente a usar as redes sociais para se conectar com outras pessoas LGBT. Em 2016, ela criou um grupo no Facebook especificamente para afegãos LGBT. Em 2018, Basira e alguns dos seus colegas ativistas organizaram encontros comunitários em Cabul, bem como organizaram ajuda mútua para colegas LGBT afegãos. Durante esse período, utilizando um pseudônimo, Basira conversou com grupos internacionais e jornalistas sobre sua vida como pessoa LGBT que vive no Afeganistão. Ela também ganhou alguma notoriedade no mercado interno como ativista dos direitos das mulheres.[1] Em 2020, Basira foi testemunha de um ataque talibã ao escritório da Direcção Nacional de Segurança, em Samagan.[3] Em 2021, dias após a tomada do poder pelos talibãs, Basira começou a receber telefonemas ameaçadores de números desconhecidos e seu apartamento foi revistado.[4] Em Outubro de 2021, ela obteve um visto para entrar no Paquistão e de lá fugiu para a Irlanda.[5] ReconhecimentoEm 2021, Basira foi reconhecida pela BBC como uma das 100 mulheres mais influentes do ano; na época, ela morava em um campo irlandês para refugiados.[1][5][6] Basira foi a palestrante principal na Conferência Born With Pride, de 2022, na Fundação Friedrich Naumann para a Liberdade.[2] Em 2023, ela foi nomeada Bolsista ONU de Direitos e Religião da Outright International.[7] Vida pessoalBasira Paigham é lésbica, e sua família não apoia sua sexualidade.[1] Referências
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