Biblioteca Nacional de Cuba
A Biblioteca Nacional de Cuba foi fundada em 18 de outubro de 1901. Teve visibilidade diferente com as similares criadas na América Latina.[1][2] HistóriaSua primeira localização foi em um salão do Castillo de la Fuerza com um acervo de 3151 volumes doados por seu primeiro diretor Don Domingo Figarola Caneda. Meses depois, muda-se para o departamento de Instrução Pública e três meses após, para a Maestranza de Artillería, onde permaneceria até o ano de 1925. Em 1929, seu arquivo bibliográfico é novamente transladado, desta vez uma parte segue para o Capitólio Nacional e outra para os sótãos da antiga Prisão de Havana onde um incêndio a destruiu. Devido aos anos seguidos de abandono oficial, surge em 1936 a sociedade Amigos da Biblioteca Nacional liderada pelo historiador Emilio Roig de Leuchsenring, por meio da qual denuncia o caos educativo e cultural que vivia Cuba, e em especial, as instituições bibliotecárias do país. Em 1938 a Biblioteca Nacional é transferida outra vez, da Maestranza de Artillería para o Castillo de la Fuerza. O escritor José Antonio Ramos passa então a catalogar e a classificar o acervo existente. Em 21 de março de 1941 é criado um imposto com a finalidade de ajudar a compra do terreno e a construção de um edifício que abrigaria a nova Biblioteca. Biblioteca Nacional José MartíEm 1949, por iniciativa de Don Fernándo Ortíz, decide-se dar o nome de José Martí ao edifício que se construiría anos depois. A colocação da primeira pedra da fundação ocorreu em 28 de janeiro de 1952. No dia 12 de junho de 1957, a Biblioteca Nacional muda-se para as novas instalações. Referências
|