Caio Quíncio Certo Publício Marcelo
Caio Quíncio Certo Publício Marcelo (em latim: Gaius Quinctius Certus Publicius/Poblicius Marcellus), também conhecido como Caio Publício Marcelo[1], foi um senador romano nomeado cônsul sufecto para o nundínio de maio a junho de 120 com Tito Rutílio Propinquo[2]. Sua vida é conhecida principalmente através de inscrições. Seu nome também aparece escrito como "Poblício" e não "Publício". NomeO nome polionímico foi alvo de diversos estudos. O historiador Olli Salomies afirma que ele "muito provavelmente era parente de Publício Certo, prefeito do erário de Saturno em 97 [...] e de Quinto Certo, um equestre romano morto em 69"[1]. Geza Alfoldi sugere que Publício Certo era seu pai biológico e que um descendente de Quinto Certo adotou Marcelo. O fato de o cognome "Certo" ser bastante raro reforça a sugestão de que ambos eram parentes. Salomies, porém, lembra que Marcelo pode ter adquirido um de seus cognomes de sua mãe e não de seu pai adotivo, "mas devo confessar", conclui, "que eu prefiro muito mais a explicação de qu Publício Marcelo tenha sido adotado por um parente"[3]. CarreiraSua carreira política pôde ser reconstruída apenas para o período depois de seu consulado com b ase numa inscrição[4]. Ela atesta que, em algum momento depois do consulado, Marcelo foi admitido no prestigioso colégio dos áugures. Além disto ele foi governador da Germânia Superior, provavelmente entre 120 e 128[5], e governador da Síria, provavelmente entre 130 e 135[6]. Durante este último mandato, Marcelo recebeu a ornamenta triumphalia por seu papel em acabar com a Revolta de Barcoquebas. Apesar destas realizações e homenagens, a "História Augusta" afirma que o imperador Adriano forçou Marcelo a cometer suicídio[7]. Ver também
Referências
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