Carlito Carvalhosa
Luiz Carlos Cintra Gordinho de Carvalhosa (São Paulo, 11 de dezembro de 1961 - São Paulo, 13 de maio de 2021) foi um artista plástico brasileiro de produção vasta e diversificada, voltada sobretudo à pintura e à escultora. Formado em Arquitetura pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, em 1984, participou do ateliê de Sérgio Fingermann entre 1980 e 1982. Nos anos 1980, integrou o grupo Casa 7, ao lado de Nuno Ramos, Fabio Miguez, Paulo Monteiro e Rodrigo Andrade. Em 1989, ganhou uma bolsa de viagem do Deutscher Akademischer Austauschdienst, indo morar na cidade de Colônia, na Alemanha, onde ficou até 1992.[1] Carvalhosa participou da 18.ª Bienal Internacional de Arte de São Paulo, em 1985; da Bienal de Havana, em 1986 e 2012, e da Bienal do Mercosul, em 2001 e 2009. Teve exposições individuais no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, em 2006; Museu de Arte Moderna de São Paulo, em 2008; Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA), em 2011; Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, em 2013.[2] Suas obras fazem parte de importantes coleções, tais como: Cisneros Fontanals Art Foundation (CIFO), Miami, EUA; Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP), São Paulo, Brasil; Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM Rio), Rio de Janeiro, Brasil; Pinacoteca do Estado de São Paulo, São Paulo, Brasil.[3] Carlito Carvalhosa teve dois livros publicados sobre sua obra, ambos pela editora Cosac & Naify: Carlito Carvalhosa. Organizado por Lorenzo Mammi, 2000. Apresenta um relato abrangente de quinze anos da obra do artista[4]. Nice to meet you. Organizado pelo próprio artista, 2011. Apresenta textos críticos de Luis Pérez- Oramas, Paulo Venancio Filho, Daniel Rangel, Beatriz Bracher, Juliana Monachesi, Paulo Herkenhoff, João Bandeira, Arto Lindsay e Ivo Mesquita[5]. Considerado um dos maiores artistas brasileiros contemporâneos, conquistou curadores e colecionadores internacionais. Carvalhosa foi o único artista brasileiro a expor em vida no Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA). A exposição da obra Sum of days, em 2011, levou o ex-curador do MoMA Luis Pérez-Oramas a comentar que "a obra de Carlito Carvalhosa é um desses legados de longue durée da humanidade".[6][7] Faleceu no Hospital Nova Star, em São Paulo, aos 59 anos, no dia 13 de maio de 2021.[6] O artista lutava contra um câncer no intestino desde 2012.[7] Referências
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