Carlos de Almeida Baptista Júnior
Carlos de Almeida Baptista Junior (Fortaleza, 5 de setembro de 1960) é um Tenente-Brigadeiro do Ar, ex-comandante da Força Aérea Brasileira.[2] BiografiaComandante-geral de Apoio da Aeronáutica, foi chefe de Operações Conjuntas do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas do Ministério da Defesa, é filho do ex-comandante da FAB Carlos de Almeida Baptista, que chefiou a Força de 1999 a 2003, no governo de Fernando Henrique Cardoso. Ingressou na Aeronáutica em 1975 e foi promovido a tenente-brigadeiro em 2018. Possui cerca de 4 mil horas de voo, sendo 2.200 horas em aeronaves de caça.[3] O brigadeiro também comandou a Base Aérea de Fortaleza; foi adjunto do adido de Defesa e Aeronáutica nos Estados Unidos; comandante do Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro; diretor da Diretoria de Material Aeronáutico e Bélico e vice-chefe do Estado-Maior da Aeronáutica.[3] Comando da FABAssumiu o Comando da Força Aérea Brasileira em 12 de abril de 2021, substituindo Antonio Carlos Moretti Bermudez.[4][5][6][7] O tenente-brigadeiro foi crítico da CPI da COVID-19, com declarações contra seu presidente Omar Aziz.[8][9][10] Segundo matéria assinada pelo jornalista Paulo Capelli publicada no site Metropoles[11], aliados do presidente Bolsonaro (não identificados na matéria), Baptista Junior era a favor de um golpe de Estado no Brasil por meio da invocação do artigo 142 para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva e manter o candidato derrotado Jair Bolsonaro na presidência.[12] O comandante negou em seu Twitter, afirmando que "jamais apoiaria rupturas democráticas".[13] Em 27 de novembro de 2024, a Polícia Federal afirma, no relatório final da investigação sobre golpe, que a tentativa golpista de Jair Bolsonaro e aliados não foi concretizada porque a maioria do Alto Comando do Exército e os comandantes do Exército e da Aeronáutica no final de 2022 "não cederam a pressões golpistas". Conforme o relatório da PF, os comandantes do Exército e da Aeronáutica não deram o suporte armado para que o presidente da República consumasse o golpe de Estado.[14] GraduaçõesFontes:[3]
Referências
Ligações externas
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