Casa da Pólvora (João Pessoa)
A Casa da Pólvora e dos Armamentos, ou simplesmente Casa da Pólvora, refere-se ao único remanescente dos três depósitos históricos de pólvora e armamentos construídos na cidade de João Pessoa. Um deles ficava na rua Nova (atual rua General Osório, 21), outro no Passeio Geral (rua Rodrigues Chaves) e o terceiro era a Casa da Pólvora da ladeira de São Francisco, que é a primeira rua da cidade. Com exceção desta última, as demais foram completamente destruídas pela ação do tempo. HistóricoA Casa da Pólvora remanescente foi construída por ordem de carta régia do capitão-mor governador Fernando de Barros e Vasconcelos, em 10 de agosto de 1704. Foi concluída em 1710 na administração do capitão-mor governador João da Maia de Gama. Depois de tombada pelo Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN), atual IPHAN, em 24 de maio de 1938, sofreu restauração e abriga hoje o Museu Fotográfico Walfredo Rodrigues, um bar turístico (o "Paiol"), entre outras atrações.[1] A Casa da Pólvora constitui um marco histórico, além de um símbolo do esforço colonizador português no Brasil. É um monumento de traços seiscentistas que propicia ao visitante uma lição de história e lembranças do passado. Incorporou-se no século XVIII à paisagem de João Pessoa como referência de um tempo de afirmação cultural que solidificou a identidade do povo paraibano, e hoje integra a rota dos roteiros fundamentais para o turismo no estado. Localizada na parte alta da cidade, uma visita a sua estrutura também descortina a exuberante paisagem do estuário do Rio Paraíba, alguns quilômetros abaixo. Sua localização era estratégica em séculos anteriores quando a urbe contígua se resumia ao setor mais antigo da zona norte, já que ficava entre o Varadouro (Canal flúvio-marítimo Sanhauá) e a igreja de São Francisco, que na época holandesa era a sede militar e administrativa de um raio de dezenas e dezenas de quilômetros. Referências
Ligações externas
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