Casa de Montefeltro Nota: Se procura a região histórica de Montefelto, veja Montefeltro.
A família Montefeltro é uma família marquesã que governou a cidade de Urbino e o ducado de Urbino, um grande estado que incluia a parte norte da região da atual Marcas.[1] HistóriaO reinado da família começou em 1226 quando Bonconte I de Montefeltro e seu irmão Taddeo foram nomeados condes de Urbino pelo imperador Frederico II. Eles e seus descendentes foram os líderes dos gibelinos nas Marcas e Romanha. Bonconte foi sucedido por Montefeltrano, e Guido I, que era capitão de Forlì durante as guerras contra os exércitos franceses e papal. Papa Bonifácio VIII o absolveu das censuras por suas ações nessas guerras, e empregou-o contra Palestrina e Colonna. O sucessor de Guido, Frederico I, aumentou seus domínios tomando Fano, Osimo, Recanati, Gubbio, Espoleto e Assis da Santa Sé. Ele foi assassinado depois de elevadas cobranças de impostos e Urbino caiu sob o controle papal. Em 1323, porém, o filho de Frederico, Nolfo foi proclamado Senhor de Urbino. Em 1355, como um legado papal, o Cardeal Albornoz, viajou pela Itália restaurando a autoridade papal, Urbino, mais uma vez, ficou sob o controle da Santa Sé. Nolfo, filho de Frederico II, foi deixado sem qualquer autoridade, mas seu filho, António II, aproveitou-se da rebelião nas Marcas e Úmbria contra a Santa Sé (1375) para restaurar a sua autoridade em Urbino. Guidantonio de Montefeltro foi nomeado regente do Ducado de Espoleto pelo Papa Martinho V (1419) e continuou a guerra contra Braccio da Montone com êxito. Seu filho, Oddantonio II, foi assassinado depois de apenas alguns meses no poder. Urbino foi, então, oferecido a Frederico III, filho ilegítimo de Guidantonio, um aluno da escola de Vittorino da Feltre e um amante da arte. Sob seu governo Urbino se tornou um centro cultural do Renascimento. Ele envolveu-se nas guerras contra Sigismondo Pandolfo Malatesta, Renato I de Nápoles e Florença. Papa Sisto IV conferiu-lhe o título de duque de Urbino (1474). Guidobaldo I foi forçado a fugir de Urbino para escapar dos exércitos de César Bórgia. Sem descendência, ele adotou Francisco Maria I Della Rovere, filho de sua irmã, unindo assim a signoria de Senigália ao Ducado de Urbino. Ajudou Júlio II na reconquista da Romanha. O Papa Leão X privou-o de seu território, que foi dado a Lourenço de Médici mas, mais tarde, todo o património regressou à família Della Rovere. Linha dinásticaConde soberano de Carpegna e PietrarubbiaConde de Montefeltro
Conde de Urbino
Duque de Urbino
Outras personalidades
Esquema GenealógicoApresentamos em seguida uma árvore genealógica simplificada[2] com os principais membros da família, que inclui os Condes e Duques de Urbino.
Referências
Bibliografia
Este artigo incorpora texto da verbete Archdiocese of Urbino na Catholic Encyclopedia, publicação de 1913 em domínio público.
Ligações externas
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