A extinta Freguesia de Castro Laboreiro tinha 89,29 km² de área e 540 habitantes (Censos 2011),[2] tendo, assim, uma densidade populacional de 6 hab/km².
A povoação de Castro Laboreiro foi novamente elevada à categoria de vila em 12 de Junho de 2009.[4][5]
Foi vila e sede de concelho entre 1134 e 1855. Este era constituído apenas pela freguesia da sede e tinha, em 1801, 1284 habitantes e, em 1849, 1512 habitantes.
Curral do Gonçalo, na freguesia de Castro Laboreiro, fica situado a uma altitude de 1166 metros, tornado-se o 2º lugar habitado de mais elevada altitude em Portugal.
A população residente em Castro Laboreiro, apresentava uma população de 726 indivíduos, dos quais 287 eram homens e 439 mulheres, de acordo com os últimos Censos (2001).[7] Nas últimas eleições legislativas de 2009, os cadernos eleitorais apresentavam o número de 933 inscritos, o que indica um ligeiro crescimento na população local durante os últimos anos.[8]
Castro Laboreiro sofreu do fluxo migratório que foi mais marcante a partir da segunda metade do século XX. As condições precárias de vida, o clima rigoroso da montanha, a escassez de recursos financeiros e a ausência do Estado, formavam o conjunto de motivações que impulsionaram os processos migratórios, na década de 60. A diminuição da população na década de 80 e 90 terá resultado mais do envelhecimento da população do que com a sua saída.[9]
Os fornos comunitários eram usados pelos habitantes locais para cozer o pão de centeio e trigo, as "broas" ou "boroas". Três estão referenciados pelo IGESPAR, e pelo menos um ainda é utilizado, o forno da Ameijoeira.[14]
Castro Laboreiro possui um dos mais homogéneos e interessantes núcleos de pontes históricas, cuja relevância é reforçada pelo facto de quase todas elas provarem como a Idade Média reutilizou as antigas estruturas da época romana, fazendo com que algumas apresentem um aspecto misto, fruto de duas fases distintas de utilização.[10]
No planalto de Castro Laboreiro, que se estende para leste até à fronteira com Espanha, está referênciado um conjunto de cerca de 62 monumentos funerários, constituídos na sua maioria por mamoa de terra, couraça lítica e câmara megalítica. A necrópole estende-se para o território galego onde estão referenciados cerca de 30 monumentos próximos da fronteira. Cerca de um quarto destes monumentos da freguesia são monumentos isolados, muitas vezes dominantes na paisagem. Os restantes monumentos organizam-se em grupos junto às principais portelas naturais e às nascentes do rio Castro Laboreiro e das corgas afluentes.[29][30]
No campo da divulgação da cultura castreja, Castro Laboreiro possui para além de vários estabelecimentos de hotelaria e turismo, outros equipamentos colectivos, podendo-se destacar:
O aspecto religioso é muito marcante, havendo capelas em muitos lugares da freguesia, onde acontecem festas religiosas, significando um momento de fé e convivência.[9]
Para além da povoação da Vila, lugar mais central e sede da freguesia, Castro Laboreiro possui mais de 40 lugares distribuídos pelas brandas, no planalto a NE da Vila, e pelas inverneiras espalhadas ao longo das duas margens do rio Castro Laboreiro.