Cida Borghetti
Maria Aparecida Borghetti, mais conhecida como Cida Borghetti (Caçador, 18 de fevereiro de 1965), é uma administradora pública, empresária e política brasileira, ex-governadora do estado do Paraná, sendo a primeira mulher a comandar efetivamente o executivo paranaense.[2] BiografiaNatural de Caçador, Santa Catarina, Cida Borghetti é filha de Ires Anna Borghetti e Severino Ivo Borghetti, dois descendentes de imigrantes italianos.[2] Casada com o deputado federal Ricardo Barros (PP), também ex-ministro da Saúde e ex-prefeito de Maringá,[3] Cida tem uma filha chamada Maria Victoria Borghetti Barros (PP),[4] eleita deputada estadual nas eleições de 2014.[5][6] Empresária e jornalista, Cida Borghetti é formada em Administração Pública pela Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL), especializada em Políticas Públicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e também sócia-proprietária das agências VGB Comunicação e Marketing e C.B. Produções de Vídeo, onde atuou como coordenadora, diretora, produtora, redatora e apresentadora. Além disso, foi também a produtora do primeiro talk show do estado do Paraná, o Curitiba VIP,[2] e é membro da BPW Associação de Mulheres de Negócios e Profissionais, uma organização não governamental (ONG) sem fins lucrativos e apartidária.[7] Trajetória políticaCida Borghetti iniciou sua vida política como militante do PDS Jovem, partido que sucedeu a (ARENA), e foi filiada aos partidos da Frente Liberal (PFL), Progressista (PP) e Republicano da Ordem Social (PROS).[3] Em 1989 e ao lado do seu esposo, Ricardo Barros, o então prefeito eleito do município de Maringá, Cida Borghetti assume a função de primeira-dama[2] e também o cargo de presidente voluntária do Programa do Voluntariado Paranaense (PROVOPAR) (1990-1992), um programa de voluntários do governo paranaense voltado ao treinamento e mobilização de voluntários para atuar em áreas sociais.[2] Também entre os anos de 1998 e 2000, atuou como Chefe do Escritório de Representação do Paraná em Brasília durante o governo de Jaime Lerner.[2] Em 2000, Cida ingressa na vida política de forma oficial ao candidatar-se à prefeitura de Maringá com 35 anos de idade. Porém, mesmo contabilizando 22.392 votos, não conseguiu ser eleita.[2] Dois anos depois, Cida conseguiu eleger-se ao cargo de deputada estadual pelo Partido Progressista Brasileiro (PPB) com a soma de 53.225 votos, reelegendo-se em 2007 para o segundo mandato.[8] Já em 2011, elegeu-se como deputada federal para a 54ª legislatura, atuando principalmente em favor da criação do Dia Contra o Câncer de Mama no Paraná e no comando dos trabalhos na Câmara Federal do Marco Legal da Primeira Infância.[2] Nas eleições de 2014, Cida foi candidata a vice-governadora[9] na chapa de reeleição do então governador Beto Richa, ambos sendo eleitos. Com a renúncia do titular, tornou-se governadora em 6 de abril de 2018.[10] Ainda no mesmo ano, foi candidata à reeleição ao governo do Estado, porém, foi derrotada em primeiro turno por Ratinho Júnior (PSD).[11] Em 2013, deixou o Progressistas (PP) e filiou-se ao recém-criado Partido Republicano da Ordem Social (PROS), assumindo a presidência do partido no Paraná. Em fevereiro de 2016, deixou o PROS por perder o comando do partido no estado. Alguns dias depois, anunciou seu retorno ao Progressistas (PP).[12] Em 2018, Cida Borghetti tornou a se candidatar ao cargo de governadora do estado do Paraná pelo Progressistas (PP) e, mesmo obtendo a soma de 831.361 votos (15,53% dos votos válidos), não conseguiu ser eleita.[13] Em maio de 2021, Borghetti foi nomeada, pelo presidente Jair Bolsonaro, Conselheira da Itaipu Binacional, com mandato até 16 de maio de 2024, substituindo Carlos Marun.[14][15][16] Desempenho eleitoral
Referências
Bibliografia
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