Cláudia Quinta Nota: Para outros significados de Cláudia Pulquéria, veja Cláudia Pulquéria.
Cláudia Quinta foi uma romana que ficou famosa durante o episódio do transporte da estátua de Cibele, trazida de Pessino para Roma.[1][2] Ela era provavelmente irmã de Ápio Cláudio Pulcro, cônsul em 212 a.C., e neta de Ápio Cláudio Cego.[1] Segundo John Lemprière, ela era uma virgem vestal.[3] Roma havia recebido, do oráculo de Delfos, a mensagem de que deveriam procurar o rei Átalo, de Pérgamo, e trazer a deusa [Nota 1] para Roma, onde ela deveria ser adorada. Átalo entrega uma pedra sagrada, que estava em Pessino, na Frígia, e que os habitantes diziam ser a mãe dos deuses.[4] Públio Cipião foi até Óstia, receber a estátua, acompanhado das matronas romanas. Uma delas era Cláudia Quinta, cuja reputação havia sido colocada em dúvida. No dia 12 de abril do ano 204 a.C.,[Nota 2][5] o navio que transportava a deusa encalhou na lama do rio Tibre.[6][7] Os adivinhos disseram que o navio só poderia ser movido por uma mulher que nunca tivesse cometido adultério. Cláudia, que havia sido acusada de adultério mas ainda não tinha sido julgada,[6] rezou aos deuses, publicamente, que dessem uma prova de sua castidade,[6][7] e, amarrando seu cinto ao barco,[6] fez o barco seguí-la.[6][7] Cipião trouxe a estátua do mar à terra, e a estátua foi levada pelas matronas romanas para o templo da Vitória, no Palatino.[5] Uma estátua a Cláudia foi colocada no vestíbulo do templo da deusa.[1] Notas e referênciasNotas
Referências
Ligações externas
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