Cleópatra da Macedónia Nota: Se procura outras pessoas de nome Cleópatra, veja Cleópatra (desambiguação).
Cleópatra da Macedónia (354 a.C. — 308 a.C.)[carece de fontes] foi filha do rei Filipe II da Macedónia[1] e de Olímpia do Epiro[2] e irmã de Alexandre, o Grande. Cleópatra casou-se com o seu tio Alexandre I de Epiro[1] (ela teria dezoito anos e ele cerca de vinte e oito), tendo o casamento servido uma forma de reaproximação entre a Macedónia e Epiro. O seu pai seria assassinado durante a festa de casamento por Pausânias de Orestis,[1] tendo o seu irmão Alexandre se tornado o novo rei da Macedónia. Cleópatra residiu nos anos que seguiram à união em Epiro, onde deu à luz dois filhos, Cadmeia e Neoptólemo. Em 330 a.C.[carece de fontes] o seu marido faleceu durante uma expedição militar na Itália[3] e Cleópatra tornou-se regente, junto com a sua mãe Olímpia, em nome dos dois seus filhos, então menores. Em 325 a.C., enquanto Cleópatra se deslocou até à Macedónia, Olímpia tornou-se regente de Epiro. Nesta altura Alexandre o Grande encontrava-se nas suas campanhas militares no Oriente e deixou como regente da Macedónia o seu general Antípatro, que era odiado quer por Cleópatra, quer por Olímpia. Cleópatra ambicionava tornar-se Rainha da Macedónia, tendo conspirado para derrubar Antípatro, mas sem sucesso. Com a morte de Alexandre o Grande em 323 a.C., Cleópatra foi incentivada pela mãe a casar com Leonato, um dos generais do seu irmão, mas este morreu numa batalha antes do dia do casamento. Sempre com o objectivo de governar a Macedónia, Cleópatra e a sua mãe conspiraram para evitar o casamento de Pérdicas. Outro general de Alexandre, com Niceia, filha de Antípatro. Pérdicas havia antes requisitado a mão de Niceia,[4] porque ele queria agir em harmonia com Antípatro, mas depois de ter ganho o controlo do exército e de se tornar guardião dos reis[Nota 1] os seus cálculos mudaram,[5] e Pérdicas passou a planear tornar-se Rei, e casando com Cleópatra ele poderia consegui-lo.[6] No momento, porém, Pérdicas casou-se com Niceia, porque Antígono Monoftalmo, amigo de Antípatro, desconfiava dos seus planos, e Pérdicas não queria que Antípatro se tornasse hostil.[6] A notícia do acordo secreto entre Pérdicas e Cleópatra gerou tensão entre Pérdicas e Antípatro; Cleópatra, que tinha viajado para Sárdis em 322 a.C. com o objectivo de se casar com Pérdicas, passou a ser vigiada para evitar a união. Após o assassínio de Pérdicas em 321 a.C. (não se sabe ao certo se chegou a casar com Niceia antes de morrer) e cansada de viver em Sárdis, Cleópatra decidiu em 308 a.C. viajar até ao Egito, onde pretendia vir a casar com Ptolemeu I Sóter. Contudo, Antígono Monoftalmo deu ordens ao governador de Sárdis para que não fosse permitido a Cleópatra abandonar a ilha. Este governador contratou um grupo de mulheres para assassinar Cleópatra. Para evitar que fosse associado ao acto, Antígono ordenou a morte das mulheres e concedeu a Cleópatra um belo funeral. Notas e referênciasNotas
Referências
Bibliografia
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