Conquista de Túnis (1535)
A Conquista de Túnis foi um ataque a Túnis, na ocasião sob o controle do Império Otomano, pelo Sacro Império Romano-Germânico em 1535. A batalhaEm 1535, os otomanos sob o comando de Barba Ruiva iniciaram um ataque aos navios cristãos no mar Mediterrâneo a partir de uma base em Argel. Nesse ano a Tunísia foi capturada para servir de suprimento básico para novas campanhas navais na região. Carlos V, um dos homens mais poderosos da Europa naquele tempo montou um enorme exército de cerca de 60 000 soldados para expulsar os otomanos da região. Carlos V destruiu a frota de Barba Ruiva e depois de um oneroso cerco bem sucedido em La Goleta, capturou Túnis. O massacre da cidade deixou um número estimado de 30 000 mortos. O cerco demonstrou a força que possuía na ocasião as dinastias dos Habsburgos; Carlos V tinha sob o seu controle grande parte do sul da Itália, Sicília, Espanha, as Américas, Áustria e terras da Alemanha. Além disso, ele era o soberano do Sacro Império Romano-Germânico, e tinha também de jure o controle sobre grande parte da Alemanha. Participação portuguesaO contingente português que participou na conquista era comandado pelo Infante D. Luís, irmão do Rei D. João III de Portugal e cunhado do Imperador Carlos V. Quando Carlos V solicitou apoio naval a Portugal, referiu especificamente o galeão Botafogo. Foi o esporão do Botafogo que conseguiu quebrar as correntes que defendiam a entrada do porto, permitindo, então, à armada cristã que atingisse e conquistasse a cidade de Tunes.
ConsequênciasOs otomanos responderam recapturando a cidade em 1574. Porém, o controle otomano sobre Túnis foi prejudicado pelos ataques regulares dos Beyliks, operando como piratas independentes. Conseqüentemente, os conflitos no Mediterrâneo continuaram até que três séculos mais tarde a França fez da região o seu protetorado. Ver também
Notas
Bibliografia
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