Gravado no Odds On Studios em Las Vegas The Bank em Burbank (faixas 1, 2, 4, 5, 7, 12 apenasy) Cia. dos Técnicos Studio no Rio de Janeiro, Brasil (Vocais em espanhol de "Saidera") ART House Studio em Miami (Vocais em espanhol de "Amor Correspondido") Crescent Moon Studios em Miami ("Beijo de Longe") Art Dealer Chic Studios em Los Angeles ("Indy") Tarpan Studios em São Rafael (faixas 10 e 11 apenas) Ocean Way Recording, Hollywood ("Iron Lion Zyon" apenas) Mixado no Mirrorball Studios, North Hollywood, exceto "Beijo de Longe", mixada no Crescent Moon Studios; "Indy", mixada no Larrabee Studios, Universal City; e "I See Your Face", mixada no Odds On Studios Masterizado no Sterling Sound, Nova Iorque
Corazón é o vigésimo terceiro álbum de estúdio da banda estadunidense Santana, lançado em 6 de maio de 2014.[1] Tem colaborações com diversos artistas como Gloria Estefan, Ziggy Marley e Samuel Rosa.[2] O primeiro single do álbum foi "La Flaca", com a participação de Juanes, lançado em novembro de 2013. O disco foi produzido por Lester Mendez.[3]
Carlos Santana - guitarra solo em todas as faixas exceto "Una Noche en Nápoles", na qual ele toca o violão de doze cordas e o violão de náilon; percussão nas faixas 8, 10, 11; produção e mixagem nas faixas 10 e 11; arranjador nas faixas 2, 4, 5, 7, 10, 11, 12
Cindy Blackman Santana - co-produtora em "Yo Soy La Luz"
Mixagem
Tony Maserati
Manny Marroquin ("Indy")
Justin Hergett - engenharia de mixagem nas faixas 1, 7, 9
James Krausse - engenharia de mixagem nas faixas 2, 3, 12
Matt Wiggers - engenharia de mixagem nas faixas 4 e 5
Chris Galland e Delbert Bowers - mixadores assistentes em "Indy"
Engenharia
Bill Malina - engenheiro de gravação
Jim Reitzel - engenheiro de guitarra em todas as faixas exceto 7-10; engenheiro de gravação nas faixas 6, 8, 9, 10, 11; mixador e engenheiro de mixagem nas faixas 10 e 11
Josh Connolly - engenheiro assistente no Odd On Studios
Dave Diffin - engenheiro assistente no Odd on studios nas faixas 1 e 3
Scott Moore - engenheiro assistente no Ocean Way Recording em "Iron Lion Zyon"
"Beijo de Longe"/"Besos de Lejos"
Emilio Estefan - produtor
Javier Conde Alonso - arranjador
Eric Schilling - mixador
Tuco Barini - engenheiro de gravação (percussão no Brasil)
Dave Poler - engenheiro de vocais
Izzy Maccio e Jimmy Sanchez - engenheiros assistentes
O álbum foi recebido com críticas médias e positivas.
Will Hernes, da Rolling Stone, considerou o álbum como uma versão pop latino de Supernatural e que sua música "continua um som inconfundível, inegável".[6] Thom Jurek do AllMusic sentiu que "Santana na verdade soa faminto novamente" e afirmou que "enquanto algumas partes são esquecíveis, seu compromisso inventivo com o pop latino aqui é não apenas bem sucedido, mas satisfatório".[7] Leila Cob da Billboard considerou o álbum focado na guitarra apesar dos vários vocalistas.[12] No geral, ela elogiou o trabalho, mas apontou algumas canções que ela não achou que funcionaram, como "Feel It Coming Back", na qual ela sentiu que Diego Torres teve dificuldades com o idioma; e "Indy", na qual ela considerou que os improvisos de Miguel "careciam de estrutura e tendiam a perder o rumo".[12] Jeremy Williams-Chalmers do So So Gay sentiu que o álbum pode "ser a gravação que finalmente tira Supernatural de seu trono como o lançamento definitivo de Santana" e o considerou como "tudo o que uma gravação de Santana deve ser", embora tenha concordado com Leila sobre a dificuldade de Diego com a língua inglesa.[9] Nick Coleman do The Independent disse que o álbum "contém uma coleção enérgica e brilhantemente gravada de batidas e melodias 'latinas', mais um pouco de rock, estrelando um punhado de convidados distintos e o zumbido familiar do obbligati da guitarra de Carlos" e que "será seguramente um hit em seus territórios-alvo".[8]
Bill Murphy, do Relix, considerou o desempenho de Santana em sua guitarra no álbum como o "melhor que ele já fez em décadas" e sentiu que "onde muitos participantes podem ter prevalecido em Supernatural, Corazón fervilha com uma variedade picante".[13]Jon Pareles, escrevendo para o The New York Times, considerou as canções como orientadas para o rádio e descreveu o contraste da guitarra de Santana com os vocalistas convidados da seguinte maneira: "A maneira como Sr. Santana responde às letras e luta pelo primeiro plano até que o verso e o refrão dão espaço para solos de guitarra desenvolvidos é o equivalente em áudio para fazer photobombinbg com o vocal principal. Felizmente, a guitarra do Sr. Santana pode ser tão apaixonada quanto a voz de qualquer cantor."[14] No entanto, ele considerou algumas faixas (como "Oye 2014" e "Yo Soy La Luz") como "momentos constrangedores".[14]
Escrevendo para o New York Daily News, Jim Farber não se impressionou tanto pelo álbum. Ele criticou o fato do trabalho ser divulgado como um álbum de pop latino quando metade de suas letras são em inglês.[10] Ele também avaliou negativamente os artistas escolhidos para o álbum: "os reluzentes solos de Santana competem com, mais do que complementam, esses artistas. [...] Música alternativa latina tem tantos artistas que poderiam ter feito um par melhor com o estilo de Santana. [...] Artistas disputados como aqueles teriam feito este álbum um verdadeiro pioneiro".[10] A equipe da Ultimate Guitar Archive sentiu que o próprio Santana teve pouco espaço em algumas das faixas e considerou que o álbum é "uma coletânea de pop latino bem formulado e compatível com o rádio que muitas vezes termina soando de certa forma bizarro".[11] Eles também classificaram as letras como "repetitivas" e concluíram dizendo: "O resultado que aparece em Corazon [sic] fica aquém de qualquer expectativa prévia. [...] Considerando o resultado pop do álbum ele deixa o ouvinte confuso sobre onde Santana esperava chegar com este trabalho".[11]