Cosme de Farias
Cosme de Farias (Salvador, 2 de abril de 1875 — Salvador, 14 de março de 1972) foi um rábula e político brasileiro, tornado célebre na capital baiana pela sua defesa dos pobres no foro, a luta contra o analfabetismo e a defesa das liberdades democráticas. BiografiaCosme de Farias nasceu no subúrbio distante de São Tomé de Paripe, bairro que integra o subdistrito de Paripe. Sua formação foi apenas do curso primário, mas tornou-se advogado provisionado (rábula) e passou a vida defendendo milhares de clientes que, sem condições financeiras, de outra forma não teriam condições de uma defesa. Em 1915 fundou a "Liga Baiana contra o Analfabetismo", instituição que funcionou até a década de 1970, publicando cartilhas e mantendo escolas para a população mais pobre, da capital e de algumas outras cidades baianas. Foi casado com Semíramis Farias, falecida em 1963, sem filhos. O único irmão de que se tem notícia era-lhe gêmeo e morreu muito cedo. Foi patenteado "Major" pela Guarda Nacional (1909).[1] Na advocacia, sua maior realização foi o habeas corpus em favor de Sérgia Ribeiro da Silva, a cangaceira Dadá, viúva de Corisco, em 1942.[2][1] PolíticaIniciou-se na carreira política eleito deputado estadual, em 1914, e por várias legislaturas seguintes. Foi, também, vereador por diversos mandatos. Quando morreu, em 1972, ocupava uma cadeira na Assembleia Legislativa da Bahia, sendo à época o mais velho parlamentar do mundo (vide fonte 1, abaixo). Foi junto com Ponciano Pereira um dos líderes do Partido Popular da Bahia[3], agremiação política pela qual chegou a ser candidato a deputado na Assembleia Constituinte Estadual da Bahia de 1934.[4] Homenagens
Referências
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