Deficiência de zinco
Deficiência de zinco ou hipozincemia é uma deficiência nutricional muito comum e perigosa, porém pouco diagnosticada. Apenas 2g de zinco já é suficiente para um adulto de 60kg. Recomenda-se uma dieta com 10mg diários para adultos e 12mg para grávidas e lactantes. [1] O zinco é essencial na composição ou como cofator para diversas enzimas envolvidas no metabolismo de carboidratos, proteínas, lipídeos e ácidos nucleicos. Dessa forma, é essencial para uma boa cicatrização, divisão celular, crescimento e imunidade. Além disso é importante para o paladar e olfato. [2] CausasAlém de uma dieta pobre em zinco, existem diversas outras causas envolvendo má absorção ou excreção excessiva, especialmente doenças gastrointestinais e renais. Dificilmente é diagnosticada sozinha. Frequentemente está associado a[3]:
Sinais e sintomasEnquanto uma deficiência moderada pode ser assintomática, os sintomas de uma deficiência severa e prolongada são[4][5]:
Durante a gravidez pode causar má formação do feto (inclusive anencefalia), hemorragia, abrupção da placenta, obstrução do útero e aborto.[6] EpidemiologiaAtinge cerca de 17% da população mundial, a maioria em países subdesenvolvidos, sendo especialmente comum na América central, no Sudeste asiático e na África subsaariana onde afetam mais de 25% da população.[7] [8] Animais e plantas também sofrem com falta de zinco. Plantas sem zinco crescem menos e produzem menos.[9] Animais não-humanos sem zinco também tem problemas imunes, metabólicos e reprodutivos. TratamentoFontes de zincoSuplementos de zinco por via oral ou intravenosa e uma mudança na dieta para incluir alimentos ricos em zinco como[3]:
Pessoas saudáveis não devem exceder 25mg de consumo diário, para não sofrer com excesso de zinco (hiperzincemia). Alimentos que prejudicam sua absorçãoPara melhorar a absorção devem ser EVITADOS:
Esses fatores que dificultam absorção do zinco podem estar envolvidos na causa do déficit. Referências
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