Diocese de Óstia
A Diocese de Óstia ou sede suburbicária de Óstia é uma circunscrição eclesiástica da Igreja Católica, pertencente à região eclesiástica do Lácio e sufragânea da diocese de Roma.[1] O seu bispo titular é o Decano do colégio dos cardeais, atualmente Giovanni Battista Re. Seu território compreende a cidade de Óstia e para fins eclesiásticos é dividida em paróquias. HistóriaA diocese de Óstia foi criada no século III e seus bispos datam de 229.[2] Não contando São Ciríaco e Máximo, o bispo que, segundo os Atos de São Lourenço, consagrou o papa Dionísio no ano de 269. Seu primeiro bispo notável foi Máximo (no ano de 313). Segundo uma tradição que remonta ao ano de 316 e creditada a Santo Agostinho, os seus bispos (de Óstia) tinham o direito de consagrar o novo papa. Até 707 o bispo de Óstia residia em Roma, e tinha o ofício de bibliothecarius Sanctæ Ecclesiæ. Em seguida o papa o empregará na administração da Igreja Universal, especialmente nas Legações. O bispo de Óstia era um dos que exerciam as funções pontificais no período de sede vacante e portanto, tornaram-se notáveis como bispos cardeais da Igreja. Em 1150, o Papa Eugênio III deu ao seu bispo o decanato do Sacro Colégio dos Cardeais. Ao mesmo tempo, a diocese de Velletri foi unido a Ostia. As dioceses de Tres Taberna e Norma foram, em momentos diferentes, anexados e depois separados da sé de Óstia e de Velletri. Em 5 de maio de 1914, o Papa Pio X emitiu o motu proprio Edita a Nobis separando as dioceses de Ostia e Velletri e estabelecendo que, doravante, o decano do Sacro Colégio uniria a sé que ele tivesse no momento da sua promoção ao decanato ao de Ostia. O Papa João XXIII decidiu em 1962 que os cardeais das sés suburbicárias reteriam os títulos episcopais, mas sem os deveres pastorais, enquanto a direção e cuidados das dioceses foram confiados "pleno direito" aos bispos residenciais. Bispos (século XX e XXI)Cronologia da administração local:[1]
Ver tambémReferências
Ligações externas
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