A Diocese de Porto-Santa Rufina formou-se a partir de duas antigas sés suburbicárias. Como o próprio nome diz, a de Porto e a de Santa Rufina.
Porto
O nome origina-se de um porto construído pelo imperador romano Cláudio às margens do rio Tibre, do lado oposto a Óstia Antiga. Com o aumento da bacia fluvial por Trajano houve um aumento populacional que logo tornou Porto independente de Óstia.
Foi próximo a Porto que o imperador Júlio Nepos compeliu Glicério a abdicar em 474. Durante as Guerra Gótica de 535-554, a cidade serviu a ostrogodos e bizantinos como base de operação contra Roma. Nos séculos IX e X foi saqueada várias vezes por sarracenos. Em 849, o papa Leão IV estabelecerá bases de defesa da costa.
O cristianismo rapidamente se estabeleceu em Porto. Vários mártires do início da era cristã estão associados à cidade.
Santa Rufina
Santa Rufina cresceu às margens da Basílica dos Santos Mártires Rufina e Seconda na Via Aurélia. Atribui-se o início da construção da basílica a Júlio I e seu término a São Dâmaso. Tal qual Porto foi atacada por sarracenos no século IX e mesmo os esforços de Leão IV e Sérgio III não foram suficientes para impedir a ruína da cidade.
A primeira nota de Santa Rufina como uma sé episcopal data do século VI, pois sabe-se que Adeodato (bispo) estava presente ao concílio presidido por São Símaco (papa), bispo de São Valentino, vigário de Roma, na ausência do papa Vigílio.
Foi conhecida historicamente também como Silva Candida, sé do famoso cardeal Humberto de Silva Candida.
Lista de Cardeais
- Pietro Senex (1102–1134), um partidário do Antipapa Anacleto II from 1130
- Theodwin, bispo de Silva Candida (1134–1151) alemão, enviou muitas missões à Alemanha e à Terra Santa, testemunha da eleição de Conrado III como rei da Alemanha em Coblença e o coroa em Aachen.
- Cencio de Gregorio (1154–1157)
- Bernard (1158–1176), que se esforçou para promover a paz entre o Papa Adriano IV e Frederico I do Sacro Império Romano-Germânico
- Guglielmo Marengo (1176–1178)
- Teodino de Arrone (1179–1186), que examinou a causa de Tomás Becket
- Bobo (1189)
- Pietro Gallozia (1190–1211)
- Benedetto (1213–1216)
- Cinzio Cenci (1217)
- Conrado de Urach (1219–1227)
- Romano Bonaventura (1231–1243), que obteve a confirmação de todos os direitos de sua sé
- Oto de Tonengo, Ottone Candido (1244 – 1250/51), da casa das marchesi di Monferrato, enviado em várias ocasiões como legado de Inocêncio IV a Frederico II
- Giacomo de Castell’Arquato (1251–1253)
- João de Toledo (1261–1275)
- Robert Kilwardby (1278–1279), ex-arcebispo de Canterbury, envenenado em Viterbo (1279)
- Bernard de Languissel (1281–1290)
- Matteo d'Acquasparta (1291–1302), ex-general dos franciscanos e renomado teólogo
- Giovanni de Morrovalle (1302–1312), ex-general dos franciscanos
- Giacomo Arnaldo d'Euse (1313–1316), eleito com o nome de João XXII
- Bernard Castanet (1316–1317)
- Bérenger de Frédol, o Novo (1317–1323)
- Pierre d'Arabloy (1327–1331)
- Jean-Raymond de Comminges (1331–1348)
- Bernard d'Albi (1349–1350)
- Guido de Bolonha (1350–1373)
- Pietro Corsini (1374–1405), que aderiu, mais tarde, ao cisma ocidental
- Antonio Caetani (seniore) (1409–1412)
- Antonio Correr (1409–1431)
- Louis de Bar (1412–1431)
- Branda Castiglione (1431–1440)
- Domingo Ram y Lanaja (1444–1445)
- Francesco Condulmer (1445–1453)[1]
- Guillaume d'Estouteville (1459–1461)
- Juan Carvajal (1461–1469)
- Richard Olivier de Longueil (1470)
- Filippo Calandrini (1471–1476)
- Rodrigo Borgia (1476–1492), eleito com o nome de Alexandre VI
1500-1599
1600-1699
1700-1799
1800-1967
Cardeais-bispos desde 1967
Referências