Dith Pran
Em 1975, Pran e o repórter do New York Times Sydney Schanberg estiveram no Camboja para cobrir a queda da capital Phnom Penh para o Khmer Vermelho. Schanberg e outros repórteres estrangeiros puderam deixar o país, mas Dith teve que permanecer. Enquanto os cambojanos eram forçados a trabalhar, Pran passou por subnutrição e tortura por quatro anos até escapar para a Tailândia em 1979. Ele cunhou o termo "campos da morte" para se referir aos corpos de vítimas que ele encontrou durante a sua rota de fuga. Entre seus parentes mortos na guerra no Camboja estavam seu pai, três irmãos e uma irmã. A partir de 1980, Pran trabalhou nos Estados Unidos como fotojornalista de The New York Times. Também lutou para o reconhecimento das vítimas do genocídio cambojano. Em 1985 tornou-se Embaixador da Boa Vontade do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados e fundou o Dith Pran Holocaust Awareness Project, com o objetivo de divulgar a história do regime do Khmer Vermelho.[1] Dith Pran faleceu em 30 de março de 2008,[2] vítima de câncer pancreático diagnosticado três meses antes. Trabalhos
Referências
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