Economia das Ilhas Virgens Britânicas
A economia das Ilhas Virgens Britânicas é uma das mais prósperas do Caribe. De acordo com o CIA World Factbook, em 2004 o Território tinha o 12º mais alto PIB per capita do mundo.[1] A economia do Território é baseada nos "pilares gêmeos" do turismo, que gera um estimado de 45% da renda nacional, e do serviço financeiro, que gera quase todo o restante. TurismoUm estimado de 350.000 turistas, principalmente dos Estados Unidos da América, visitaram as ilhas em 1997. A maior parte da renda com o turismo nas Ilhas Virgens Britânicas é gerado pela indústria de fretamento de iates. O Território tem relativamente poucos hotéis se comparado com outros centros turísticos do Caribe. As Ilhas Virgens Britânicas recebem também turistas de navios de cruzeiros, embora estes gerem relativamente pouca renda. Porém, os passageiros dos navios de cruzeiro são uma importante fonte de renda para os motoristas de táxi, que representam uma voz politicamente importante no Território. Serviços financeirosNo meio da década de 1980, o governo começou a oferecer registros para as companhias offshore que desejassem se estabelecer nas ilhas, e as taxas de incorporação geram atualmente rendas significativas. Um número estimado de 550.000 companhias estavam registradas como offshore em 2004. A adoção de uma lei de seguros no final de 1994, que estipula uma cobertura de confidencialidade com regulamentação legal para a abertura de investigação de delitos criminais, é esperado tornas as Ilhas Virgens Britânicas ainda mais atrativas para os negócios internacionais. As Ilhas Virgens Britânicas são atualmente um dos principais centros de companhias offshore do mundo. Mais de 700.000 companhias de offshore foram formadas nas Ilhas Virgens Britânicas, embora apenas aproximadamente 450.000 permaneçam em atividade (as demais foram dissolvidas ou canceladas). Isto responderia por aproximadamente 42% das estimadas 1,1 milhão de companhias offshore incorporadas em todo o mundo. Em 2000, a KPMG foi incumbida pelo Governo britânico para produzir um relatório sobre as indústrias financeiras offshore em geral, e o relatório indicou que aproximadamente 41% das companhias offshore do mundo foram formadas nas Ilhas Virgens Britânicas. As Ilhas Virgens Britânicas são atualmente um dos maiores centros finaceiros de offshore do mundo, e ostenta uma das rendas mais altas per capita do Caribe. Em 12 de abril de 2007 o Financial Times publicou que as Ilhas Virgens Britânicas eram a segunda maior fonte de investimentos estrangeiros diretos do mundo (atrás de Hong Kong) com mais de US$123.000.000.000.[2] Quase todas essas somas são diretamente atribuídas a investimento pela indústria de finanças offshore do Território. Agro-pecuáriaO crescimento da criação de gado tornou-se a mais importante atividade da agro-pecuária local; o solo pobre limita a possibilidade das ilhas de produzirem os gêneros alimentícios necessários para o consumo doméstico. DolarizaçãoPor causa de ligações tradicionalmente fortes com as Ilhas Virgens Americanas, as Ilhas Virgens Britânicas utilizam o dólar americano como sua moeda desde 1959. Estatísticas da CIA World Factbook
paridade do poder de compra - $853,4 milhões (est. 2004)
7% (est. 2006) paridade do poder de compra - $20,200 (2005 est.)
NA% (2004)
2% (2005) 12.770 (2004)
agro-pecuária: 0,6%, indústria: 40%, serviços: 59,4% (est. 2005)
3,6% (2005 est.)
turismo, indústria leve, de construção, rum, blocos de concreto, centro financeiro offshore
4% (1985)
42 GWh (1998)
39 GWh (1998)
0 kWh (1998)
0 kWh (1998)
frutas, legumes; criação de gado, aves domésticas; peixe fresco
$25,3 milhões (est. 2002)
rum, peixe fresco, frutas, animais; cascalho, areia
Ilhas Virgens Americanas, EUA, Porto Rico (2004)
$187 milhões (est. 2002)
máquinas e equipamentos, veículos automotores, materiais de construção, gêneros alimentícios
Ilhas Virgens Americanas, EUA, Porto Rico (2004)
$36,1 milhões (est. 2004)
$NA (2004)
1 dólar americano (US$) = 100 cents É utilizada a moeda americana
1 de abril–31 de março Referências |