Eiko Kadono
Eiko Kadono (角野 栄子, Kadono Eiko) (nascida Eiko Watanabe (渡辺英子); Tóquio, 1 de janeiro de 1935) é uma autora japonesa de literatura infantil, livros ilustrados, não-ficção e ensaios nos períodos Shōwa e Heisei do Japão. Seu trabalho mais famoso, Majo no Takkyubin, lançado em 1985, foi adaptado para um filme em anime por Hayao Miyazaki, e gerou uma série de livros subsequentes. Em 2018, ela ganhou o Prêmio Hans Christian Andersen. BiografiaKadono nasceu em Tóquio, Japão. Quando criança, durante a Segunda Guerra Mundial, ela foi evacuada para o Norte do Japão. Ela frequentou a Universidade Nihon Fukushi na Província de Aichi, seguido por um diploma em literatura inglesa pela Universidade de Waseda. Após a formatura, em 1960, com 25 anos, ela emigrou para o Brasil, onde viveu por dois anos. Ela escreveu uma história de não-ficção chamada Brasil e Meu Amigo Luizinho (Ruijinnyo shonen, Burajiru o tazunete), com base em sua experiência nessa época, sobre um menino brasileiro que adora dançar samba. Brasil foi lançado em 1970.[1] Ela publicou cerca de duzentas obras, principalmente livros para crianças, incluindo livros de imagens e livros em prosa para crianças mais velhas, bem como coleções de ensaios. Seu primeiro livro infantil Ôdorabô Bula Bula shi (O Ladrão Bla-Bla), foi publicado em 1981.[2] Em 1985, publicou a novela infantil Majo no Takkyubin (魔女の宅急便), sobre uma jovem bruxa em treinamento que inicia um serviço de entrega na cidade litorânea de Koriko. O livro recebeu vários prêmios, incluindo o Prêmio Noma de Literatura Infantil, o Prêmio de Cultura de Publicação para Crianças Shogakukan e a Lista de Honra do IBBY.[3] Foi adaptado para o cinema por Hayao Miyazaki em 1989 e se tornou um de seus filmes mais populares.[4][5] O livro também foi adaptado para um filme live-action em 2014, dirigido por Takashi Shimizu. Ela escreveu cinco sequências para Kiki.[6][7] Obras
PrémiosKadono ganhou o Prêmio Hans Christian Andersen de 2018 para escritores.[9][10] Os juízes descreveram sua obra como tendo "um encanto, compaixão e élan inefáveis" e elogiaram suas personagens femininas inspiradoras. Referências
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