Eleição municipal de Bauru em 2012
A eleição municipal de Bauru em 2012 foi realizada em 7 de outubro de 2012 para eleger um prefeito, um vice-prefeito e 17 vereadores no município de Bauru, no Estado de São Paulo, no Brasil.[2] O prefeito eleito foi Rodrigo Agostinho, do PMDB, com 82% dos votos válidos, sendo vitorioso logo no primeiro turno em disputa com três adversários, Clodoaldo Gazzetta (PV), Chiara Bassetto (DEM) e Paulo Sérgio Martins (PSTU). A vice-prefeita eleita, na chapa de Agostinho, foi Estela Almagro (PT).[1] O pleito em Bauru foi parte das eleições municipais nas unidades federativas do Brasil. Bauru foi um dos 1.022 municípios vencidos pelo PMDB; no Brasil, há 5.570 cidades.[3] A disputa para as 17 vagas na Câmara Municipal de Bauru envolveu a participação de 261 candidatos. O candidato mais bem votado foi o debutante Fábio Manfrinato, que obteve 7.939 votos (4,38% dos votos válidos).[4] AntecedentesNa eleição municipal de 2008, Rodrigo Agostinho, do PMDB, derrotou o candidato do PSDB Caio Coube no segundo turno. Esse pleito foi marcado por uma reviravolta, pois Agostinho havia sido apenas o segundo candidato mais bem votado no primeiro turno eleitoral.[5] O candidato do PMDB foi eleito com 54,30% dos votos válidos, em 2008. Antes de vencer a eleição para prefeito, Agostinho foi duas vezes vereador em Bauru, em 2000 e 2004. EleitoradoNa eleição de 2012, estiveram aptos a votar 248.917 bauruenses,[6] o que correspondia a 71,50% da população da cidade. CandidatosForam quatro candidatos à prefeitura em 2012: Rodrigo Agostinho do PMDB, Clodoaldo Gazzetta do PV, Chiara Bassetto do DEM e Paulo Sérgio Martins do PSTU.[1]
CampanhaAs principais críticas que o prefeito Rodrigo Agostinho, em busca da reeleição, enfrentou durante a campanha disseram respeito à estrutura e atendimento do Departamento de Água e Esgoto.[7] Também foram feitas menções a problemas no transporte coletivo, cujos funcionários paralisaram o serviço duas vezes durante a campanha.[7] Dentre as propostas de campanha de Agostinho, estiveram: a pavimentação de mil quadras em Bauru, até então de terra; a manutenção de duas mil quadras já asfaltadas; o tratamento de todo o esgoto pela Estação de Tratamento Vargem Limpa; a abertura de seis novos postos de abastecimento de água; e a criação da Fundação Estatal Regional de Saúde.[7] Em atividades de campanha pelas ruas de Bauru, Agostinho afirmou estar espantado por seu sucesso, pois "era tratado como celebridade", de acordo com reportagem da Carta Capital.[8] PesquisasEm pesquisa do Ibope, divulgada em 22 de agosto de 2012, Agostinho apareceu com 66% das intenções de voto. Clodoaldo Gazzetta, Chiara Bassetto e Paulo Sérgio Martins apareceram respectivamente com 6%, 5% e 2%.[9]
ResultadosPrefeitoNo dia 7 de outubro, Rodrigo Agostinho foi reeleito com 82% dos votos válidos.[1]
Eleito(a)
VereadorDos dezessete (17) vereadores eleitos, treze (13) eram em 2012 da base de Rodrigo Agostinho.[15] Nove vereadores foram reeleitos, havia apenas uma mulher dentre os vereadores eleitos em 2012. O vereador mais votado foi Fábio Manfrinato (PR), que teve 7.939 votos.[16] O PMDB é o partido com o maior número de vereadores eleitos (4), seguido por PT, PP, PSDB, PR e PV com dois cada.[16] Tendo como principal bandeira de campanha a questão da acessibilidade, Manfrinato foi o vereador mais votado da história de Bauru.[17]
Eleito(a)
AnálisesA vitória com folga de Rodrigo Agostinho para a prefeitura logo no primeiro turno foi considerada "um massacre".[8] Em entrevista ao site G1, Agostinho declarou: "Estou muito contente com essas eleições, foi muito propositiva, com muitos debates e um trabalho intenso no corpo a corpo com os eleitores. Estou muito feliz com o resultado. É muita responsabilidade agora e temos que trabalhar com muito cuidado, porque são votos de uma população que está ansiosa por melhorias".[7] Em entrevista à Carta Capital, Agostinho considerou que sua sinceridade e disponibilidade para atender questionamentos da população foram elementos decisivos para sua vitória.[8] Agostinho e a vice-prefeita Estela Almagro foram empossados em 1o de janeiro de 2013 para o segundo mandato consecutivo.[18] A crise do PT no âmbito nacional teve impacto no governo de Bauru, levando ao rompimento entre Agostinho e Almagro, em 2016.[19] Referências
Ligações externas
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