Quatro anos após chegar ao Palácio Karnak, o governador Wellington Dias reelegeu-se fixando um novo recorde nominal de votos e ao mesmo tempo derrubou o recorde percentual estabelecido por Petrônio Portela em 1962 a despeito de haver mais sete candidatos ao governo estadual.[2] Bancário natural de Oeiras e funcionário da Rádio Difusora de Teresina,[3] entrou no PT em 1985 sendo eleito presidente da Associação do Pessoal da Caixa Econômica Federal do Piauí em 1986 e assumiu a presidência do Sindicato dos Bancários em 1989. Na política foi eleito vereador de Teresina em 1992 e deputado estadual em 1994, assumindo a presidência do diretório estadual do PT e em 1996 foi candidato a vice-prefeito de Teresina na chapa de Nazareno Fonteles. Eleito deputado federal em 1998, perdeu a eleição para prefeito da capital piauiense em 2000. Eleito governador do Piauí em 2002 e reeleito em 2006, foi beneficiado por estar no exercício do poder e pela vinculação à candidatura presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva, também reeleito. Para esta eleição o nome de Wellington Dias chegou a ser anunciado em aliança com o PMDB, todavia a convenção do partido optou pela candidatura do senador Mão Santa.[4]
Pela primeira vez na história o PFL não apresentou candidato ao governo do estado e na disputa para senador aconteceu a derrota de Hugo Napoleão ante o empresário João Vicente Claudino. Formado em Economia pela Universidade de Fortaleza, ele é paraibano de Cajazeiras, integra o Grupo Claudino e foi secretário de Indústria e Comércio no primeiro governo Mão Santa quando pertencia ao PSDB. Em 1997 assumiu a direção da Associação Industrial do Piauí e em 2002 a direção da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Piauí sendo este o seu primeiro mandato político. Graças à sua vitória tornou-se o primeiro senador eleito pelo PTB do Piauí desde Matias Olímpio em 1954.[2]
Resultado da eleição para governador
Os percentuais atribuídos a cada candidato são calculados segundo o número de votos válidos. Houve ainda 42.962 votos em branco (2,47%) e 147.565 votos nulos (8,49%), estes dois últimos calculados sobre o comparecimento de 1.738.648 eleitores.[2]
Os percentuais atribuídos a cada candidato são calculados segundo o número de votos válidos. Houve ainda 88.285 votos em branco (5,08%) e 234.397 votos nulos (13,48%), estes dois últimos calculados sobre o comparecimento de 1.738.648 eleitores.[2]
↑ abAntônio José Medeiros foi secretário de Educação no segundo governo Wellington Dias sendo substituído por Benedito Sá e com a eleição deste para prefeito de Oeiras em 2008, foi convocado Elizeu Aguiar. Sobre Átila Lira, este assumiu o cargo de secretário de Educação no governo Wilson Martins e em seu último mês de mandato foi convocado R. Sá Filho.
↑ abcdefEm 16 de abril de 2007, Wellington Dias nomeou três deputados estaduais da coligação "A Vitória da Força do Povo" para compor a sua equipe, Assis Carvalho (secretário de Saúde), Hélio Isaísas (secretário da Defesa Civil) e Robert Rios (secretário de Segurança), motivos pelos quais convocaram Paulo Martins, Valério Carvalho e Paulo Henrique. No mesmo dia foram nomeados três parlamentares de coligações distintas: Fernando Monteiro (secretário da Defesa Civil), Flávio Nogueira (secretário das Cidades) e Kleber Eulálio (secretário de Governo), resultando nas convocações de Leal Júnior, Ubiraci Carvalho e Marcelo Coelho. Uma semana depois, Valério Carvalho foi nomeado secretário do Desenvolvimento Econômico e assim Paulo César Vilarinho ascendeu ao mandato, porém ele e Valério Carvalho revezariam-se entre a Assembleia Legislativa e a secretaria em questão.
↑Eleito vice-governador em 2010, para ocupar sua vaga foi efetivado Marcelo Coelho, mas uma batalha jurídica destinou a vaga a José Ribamar Pereira, filiado ao mesmo partido do titular.
↑Sua passagem como secretário de Administração durante a segunda gestão de Sílvio Mendes na prefeitura de Teresina resultou na convocação de Deusimar do Socorro Brito de Farias, o Tererê.
↑ abOlavo Rebelo foi eleito para o Tribunal de Contas do Estado em 2007 permitindo a efetivação de Paulo Martins e a convocação de Fábio Novo para a vaga de Assis Carvalho na Assembleia Legislativa. Em 2010 a eleição de Xavier Neto para a citada corte resultou na efetivação de Valério Carvalho, mas com a cassação deste último por infidelidade partidária, a cadeira foi entregue a Paulo Henrique Paes Landim.