Eleições parlamentares na Argentina em 2015
As eleições parlamentares argentinas de 2015 foram realizadas no dia 25 de outubro para decidir metade dos assentos na Câmara dos Deputados e um terço (24) no Senado para o período 2015-2021, assim como as câmaras de Buenos Aires e outros municípios.[1] A quantidade de deputados varia de distrito para distrito, uma vez que o sistema eleitoral é de representação proporcional. Os senadores, por sua vez, são eleitos três para cada distrito. Nas eleições de 2015, foi eleita a totalidade dos senadores correspondentes às províncias de Catamarca, Chubut, Córdoba, Corrientes, La Pampa, Mendoza, Santa Fe e Tucumán. O Frente para a Vitória, partido do governo, obteve a maioria de deputados (60) e senadores (12), vencendo em 16 dos 24 distritos eleitorais e assegurando sua ampla maioria na Câmara de Senadores. A coligação Cambiemos - que venceu as eleições presidenciais - ampliou consideravelmente sua bancada na Câmara ao assegurar 42 deputados, porém, perdeu dois assentos no Senado. A coligação "Unidos por uma Nova Alternativa" (UNA) elegeu seu primeiro senador e mais 15 deputados, consolidando-se como a terceira maior representação parlamentar. Os Progressistas, que até então eram a maior força dentro do Congresso - perderam seu único assento no Senado e onze dos doze assentos na Câmara de Deputados. ResultadosCâmara de DeputadosA Câmara de Deputados da Nação Argentina renovou pouco mais da metade de seus membros (130/257) para o período legislativo de quatro anos, utilizando o sistema de representação proporcional em cada um dos 24 distritos eleitorais do país. A coligação Frente para a Vitória venceu as eleições para deputados, sendo a mais votada em 16 dos 24 distritos e obtendo 60 deputados. Porém, a FPV necessitava reeleger 77 deputados, razão pela qual perdeu reduziu sua bancada.[2][3] No início de 2016, 14 deputados se desligaram da coligação e formaram a bancada "Justicialista".[4][5][6] A coligação Cambiemos foi a segunda mais votada, com 42 deputados.[5] Os partidos que integram a coligação obtiveram resultados individuais, a seguir:
Quatro blocos principais agrupam 91% (119) dos 130 deputados eleitos, somando 80% (205) dos deputados:
Câmara de Senadores
Referências
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