Emil Rached
Emil Assad Rached (Vera Cruz, 20 de junho de 1943[1] – Campinas, 15 de outubro de 2009), também conhecido como "O Gigante", foi um dos mais altos jogadores do basquete brasileiro, com 2,20 metros.[2][3][4] BiografiaBasqueteDe origem libanesa,[5] nasceu em Vera Cruz, mas morava em Campinas quando foi descoberto pelo árbitro Renato Righetto, que o apresentou ao time do Palmeiras.[4][6] Na semana seguinte, o Gigante já estava morando e treinando no Parque Antártica.[6] Jogou entre 1964 e 1980 e, além do Palmeiras, passou por XV de Piracicaba, Campinas Tênis Clube, Rio Claro[6][7] e foi duas vezes vice-campeão mundial de clubes pelo Corinthians e Botafogo.[2][3] No basquete, ficou conhecido pelo papel de "boi de piranha": atraía os marcadores e os companheiros arremessavam livres.[3] Tinha fama de lento, embora chegasse a marcar 15 pontos por partida,[7] e recebesse diversas faltas, forçando a saída de diversos jogadores de equipes adversárias. Em 1964, chegou à Seleção Brasileira,[7] onde ganhou duas medalhas: bronze no Mundial do Uruguai (1967), e ouro no Pan-Americano de 1971 em Cali,[2][8] onde foi eleito o melhor jogador da final contra Cuba.[3][6][9] Também conquistou a prata no Sul-Americano da Argentina, em 1966.[2] Nos cinco anos que jogou pela Seleção, Emil marcou 114 pontos em 18 jogos.[1][7] Segundo o Guinness de 1974, Emil era, provavelmente, o homem mais alto do Brasil, com 2,37 m, sendo também considerado o jogador de basquete mais alto do mundo àquela época. Tinha formação em Educação Física.[1] Na mídiaNa televisão, seu papel de gigante mal-humorado e desajeitado entusiasmava o público. Ficou conhecido pelo bordão "Pega no termômetro e verifica!", com o qual respondia à insistente pergunta "está frio aí cima?".[3][7] No cinema, participou dos seguintes filmes: O Trapalhão nas minas do Rei Salomão (1977)[3], Os Trapalhões na Guerra dos Planetas (1978)[3] e As Aventuras de Mário Fofoca (1982).[1][4] Em 2003 vivia como representante de vendas. MorteFaleceu no dia 15 de outubro de 2009 no Centro Médico de Campinas, em Barão Geraldo,[10] aos 66 anos de idade, após sofrer uma embolia pulmonar[1] e quatro paradas cardíacas.[7][9] Ganhou nome em Praça de Esportes da cidade de Campinas.[1][11] Referências
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