Equipe brasileira na Copa Davis
A equipe brasileira na Copa Davis,oficialmente Time Brasil BRB por questões de patrocínio[2], representa o Brasil na Copa Davis, principal competição de tênis masculina por equipes do mundo. É administrada pela Confederação Brasileira de Tênis. Última convocaçãoPelos Qualifiers, contra a Suécia, em fevereiro de 2024.[3] HistóriaFez sua estréia em 1932, com Ricardo Pernambuco, Ivo Simons, Nélson Cruz, Inácio Nogueira, Humberto Costa e Roberto Whately, desclassificados na final da Zona Americana pelos Estados Unidos. Em 1935, consegue sua primeira vitória, sobre a Seleção Uruguaia. Até 1966, os brasileiros não conseguiram nenhuma vitória expressiva. A partir desse ano, o Brasil passa ser mais respeitado internacionalmente. Thomaz Koch e José Edison Mandarino levam o Brasil às finais do interzonal da Copa Davis de 1966 contra a Índia, mas perde em Calcutá. O mesmo acontece na Copa Davis de 1971, quando o Brasil deixou de disputar a final contra os Estados Unidos ao perder para a Romênia. Individualmente Thomaz Koch é o brasileiro que mais se destacou, sendo o sétimo jogador em número de vitórias em toda a história da competição. Desde que o Grupo Mundial foi instituído, em 1981, o Brasil disputou 25 confrontos e ganhou nove, oito deles em casa, sendo três pela rodada de repescagem. A única vitória fora veio contra a Espanha, em 1999. Os melhores resultados foram as semi finais alcançadas em 1992 e 2000. Em 1992, liderado por Luiz Mattar e Jaime Oncins, chegou a semi-final após vencer sete confrontos seguidos - sua mais expressiva série de vitórias - incluindo a Alemanha de Boris Becker e a Itália - no Rio de Janeiro e em Maceió. Foi derrotado pela Suíça em Genebra. Em 2000, com Gustavo Kuerten e Fernando Meligeni como os principais jogadores, voltou a semi-final, onde foi derrotado para a Austrália. Entre 1997 e 2003, o Brasil foi presença marcante no Grupo Mundial da Davis, por conta do protagonismo de Guga. Depois da aposentadoria do melhor tenista da história do País, o time brasileiro oscilou e só voltou ao Grupo Mundial em 2013.[4] Resultados (desde 1990)
EstatísticasDesde que o Grupo Mundial foi instituído, em 81, o Brasil disputou 25 confrontos e só ganhou nove, oito deles como sede, sendo três pela rodada de repescagem.[5] O tabu de nunca ter vencido como visitante caiu diante da Espanha, na primeira rodada de 99, mas o duelo foi no saibro.[5] São 51 vitórias em 118 jogos pelo Grupo Mundial, ou seja, 43,2% de rendimento. Dessas vitórias, apenas 14 não foram no saibro. Nesse piso, o Brasil ganhou 37 de 63 jogos e, em tapete, só vencemos 12 de 45 partidas. Outros cinco jogos aconteceram na grama e perdemos todos eles.[5] Na condição de visitante, o Brasil tem números muito ruins: só ganhou 12 de 51 jogos de simples e quatro de 13 partidas de duplas, ou seja, um total de 16 de 63 jogos.[5] Quando atuou como sede, o Brasil perdeu apenas um jogo de duplas desde 81. A invencibilidade de dez jogos consecutivos foi quebrada no duelo diante da Austrália, em 2001, em Florianópolis. No saibro caseiro, o time nacional venceu 33 de 50 partidas.[5] RecordesEquipe
Individuais
Do torneio
Melhores desempenhos individuais
As quatro grandes campanhas do Brasil na DavisAté a criação do sistema de acesso e descenso, em 81, que vigora até hoje, as melhores campanhas brasileiras foram em 66 e 71, quando chegou à semifinal internacional (a vitória permitiria jogar pelo título com o campeão do ano anterior, que não disputava as eliminatórias e só fazia a final da Copa).[6] Depois de 81, os principais resultados são duas presenças em semifinais: Em 92, e em 2000.[6]
Honrarias
Ver tambémReferências
Ligações externas
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