Fernando ZarifFernando Zarif (2 de abril de 1960 - 24 de dezembro de 2010) foi um artista plástico e compositor brasileiro. Importante artista paulistano, era estudou arquitetura, fotografia, pintura e cinema. Expôs seus trabalhos em importantes instituições nacionais como a Pinacoteca, MIS, MASP, MAC, Casa das Rosas, MAM Rio.[http://fernandozarif.com.br/pt/cronologia/ 1][1] Expôs seus trabalhos em importantes instituições nacionais como a Pinacoteca, MIS, MASP, MAC, Casa das Rosas, MAM Rio. Frequentou o curso de Arquitetura na Federação das Faculdades Braz Cubas, hoje Universidade de Mogi das Cruzes, no interior de São Paulo onde conheceu o artista Emanuel Dimas de Melo Pimenta que veio a ser seu parceiro em projetos que envolviam videoinstalação e concerto musical como as performances Dois Movimentos, Concerto Plástico Digital I e Concerto Plástico Digital II, no Masp em 1983[6]. Em 1982, com 21 anos, realizou a primeira exposição individual, no espaço Gabinete Fotográfico, na Pinacoteca do Estado de São Paulo. Na ocasião, expôs cem fotografias coloridas feitas com uma Polaroid SX. Foi Aluno de Décio Pignatari e Hans-Joachim Koellreutter, compôs canções pop e colaborou na criação de uma ópera eletrônica minimalista.Thais Rivitti. A introdução de José Resende no livro 'Fernando Zarif: Uma Obra a Contrapelo' descreve Fernando Zarif como o artista "cujo trabalho potencializa a ideia e o conceito do desenho, que se manifesta através de diferentes meios: traços, cores, papéis, telas, lentes, esparadrapos, pelos, sangue, pinturas, colagens, objetos, sons, fotos e filmes, fantasias, sonhos, denúncias, prazeres, dores, formas de ver e de fazer ver."[2] A colaboração de forma orgânica, sem filtro, irrefreável, e a consequente intervenção em manifestações culturais diversas, fizeram dele um artista de múltiplas habilidades, polivalente, e como se dizia na época, multimídia. Sua rica e extensa produção está agora registrada e organizada pelo Projeto Fernando Zarif.[1] Zarif apresentava seus trabalhos na Luciana Brito Galeria e era letrista, compondo algumas músicas em parceria com com o titã Branco Mello e Paulinho Moska: "Suaves Prestações", "Seja o Que Deus Quiser" entre outras.[3] Sua última exposição (Cadernos) foi no Jardim Botânico do Rio de Janeiro no "Inventário do Tempo" de Bia Lessa no Teatro Tom Jobim em 2009. MorteO artista plástico Fernando Zarif morreu aos 50 anos, no dia 24 de dezembro de 2010 em São Paulo. Ele estava internado no Hospital Sírio-Libanês e morreu de falência múltipla dos órgãos. Referências
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