FilhoteUm filhote ou cria é um animal na sua primeira fase de vida, a qual normalmente perdura por alguns meses. Trata-se de uma fase bastante sensível da vida dos animais, sobretudo quando se trata de mamíferos, pois eles são totalmente dependentes dos recursos, proteção e alimentos fornecidos pelos animais adultos.[1] Desta forma, os filhotes se encontram no momento mais dependente dentre todas as fases de sua vida. Sem o auxílio dos animais mais experientes (normalmente seus pais ou demais membros de sua comunidade) dificilmente os filhotes conseguirão atingir a fase adulta[2]. Filhotes de mamíferosQuase todos os filhotes de mamíferos nascem diretamente do corpo da mãe e em estágio avançado de desenvolvimento, ou seja, já nascem com uma forma semelhante à que terão quando forem adultos. Enquanto o filhote está se desenvolvendo dentro do útero materno, recebem nutrientes e oxigênio, através da placenta. Estas substâncias, necessária à sua sobrevivência, chegam ao feto pelo cordão umbilical[1]. Nem todos os mamíferos possuem placenta. Como exemplos, podem citar o ornitorrinco e a équidna, pertencentes a um grupo de mamíferos que põem ovos. Um outro caso especial é o grupo dos cangurus. As fêmeas destes animais possuem uma bolsa chamada marsúpio, onde o filhote fica protegido desde o seu nascimento até o seu completo desenvolvimento[1]. Instinto de proteçãoPesquisas indicam que os traços fisionômicos dos bebês mamíferos são considerados fatores benéficos para a preservação das espécies, uma vez que os animais estão instintivamente condicionados à se simpatizar e proteger os filhotes[3]. Essa afeição e sentimento de proteção causado ao ver um filhote garante que os adultos se mantenham responsáveis pela provisão de proteção e alimento das crias, mesmo que não sejam seus descendentes diretos. [3][4][5] Ao ver um filhote, uma parte do cérebro conhecida como núcleo accumbens é ativada, sendo liberada grande quantidade de dopamina[4][5], substância relacionada à sensação de bem estar e prazer. Isso faz com que o nível de estresse e agressividade diminuam significativamente, dando lugar ao desejo de proteger esses pequenos seres[4]. Estudos garantem que a reação que temos ao nos deparar com filhotes, tem a função de atrair nossa atenção a tais criaturas tão indefesos. Deste modo, a simples visualização de um filhote inspira nosso instinto de cuidado e de carinho, despertando a vontade de ficar perto deles[5]. Ver tambémReferências
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