Guarujá (Porto Alegre)
Guarujá é um bairro da zona sul da cidade brasileira de Porto Alegre, capital do estado do Rio Grande do Sul. Foi criado pela lei 2022 de 7 de dezembro de 1959. HistóricoO Guarujá nasceu com o lançamento do loteamento do "Balneário Guarujá" em 1938, pela empresa "Balneário Guarujá Ltda.". Além de prever uma área de parque para as margens do Guaíba, a subdivisão das terras colocou os lotes inseridos em meio a ruas sinuosas e avenidas duplas, tais como a Avenida Araranguá e a Guarujá, em cujo canteiro central corre o arroio homônimo. A história do bairro está intimamente ligada à Igreja Santa Rita de Cássia, cuja construção, finalizada em 1952, foi muito incentivada em especial pelo capitão de reserva Herculano Azambuja, um dos primeiros moradores do Guarujá. Juntamente com a paróquia, veio a anual Festa de Santa Rita, que mobiliza a comunidade desde 1968, nos domingos que antecedem o dia 22 de maio. Desde 2004, tal festa consta no Calendário de Eventos Oficiais de Porto Alegre.[1] Em 2 de dezembro de 2001, inaugurou-se a Praça Zeno Simon, uma área verde de 30 mil m² à beira do Guaíba, que contém quadras esportivas, pistas para bicicletas e churrasqueiras cobertas. Ela foi nomeada em homenagem ao engenheiro e ambientalista Zeno Simon (falecido em 1996), que trabalhou para a Corsan e atuou na AGAPAN.[2] Em 2014, a praça recebeu melhorias em seus equipamentos como parte de uma contrapartida de uma construtora.[3] Arroio GuarujáNo bairro corre Arroio Guarujá, que forma uma das vinte e sete bacias hidrográficas de Porto Alegre. O arroio teve grande parte de sua extensão canalizada, inclusive sua foz na área da Praça Zeno Simon. Em abril de 2010, o DEP retirou cerca de 414 toneladas de material de suas águas, entre areia, entulho e vegetação.[4] Características atuaisAssim como muitos dos bairros da Zona Sul, o Guarujá, com a abertura de vias ligando o bairro ao Centro, passou progressivamente de local de veraneio para zona residencial. Além disso, as más condições de balneabilidade do Guaíba, devido a sua poluição, fizeram com que as alternativas de lazer da população se restringissem às áreas verdes do bairro, urbanizadas durante as obras para uma melhor drenagem. A deficiência do comércio, outro problema do bairro, obriga seus moradores a recorrerem a serviços como o bancário em bairros vizinhos. Em 2003, construiu-se um posto de saúde no Guarujá.[5] Apesar de ter em seu princípio uma arquitetura baseada em chalés de madeira para veraneio, desde 1952 existe no bairro uma casa com formas chinesas, construída pelo radialista e compositor Antônio Francisco Amábile (1906-1953)[6], o conhecido Piratini, fundador da Casa do Artista Rio Grandense[7]. Pontos de referência
Limites atuaisAvenida Guaíba, da Rua Murá até encontrar a embocadura da Estrada do Matadouro; seguindo por esta em direção oeste/leste até encontrar a Estrada da Serraria; desta, até encontrar a Rua Murá; desta, até encontrar a Avenida Guaíba, junto à margem do rio. Referências
Bibliográficas
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