Guerra Civil Austríaca
Guerra Civil Austríaca ou Revolta de Fevereiro (em alemão: Österreichischer Bürgerkrieg) é como a historiografia denomina os confrontos violentos que ocorreram entre 12 e 16 de fevereiro de 1934 na Áustria entre os movimentos social-democratas (Republikanischer Schutzbund) e comunistas contra as forças conservadoras-fascistas do governo (exército, polícia e paramilitares do Heimwehr). Os eventos começaram em Linz e se espalharam para o resto do país, principalmente nas cidades de Viena, Graz, Bruck an der Mur, Wiener Neustadt e Steyr, embora os combates também se estendessem para várias cidades industriais na Áustria central e oriental. Os combates, que eclodiram pela oposição violenta das organizações socialistas a uma série de buscas e prisões ordenadas pelo ministro do Interior Emil Fey — destacado dirigente da Heimwehr — em 12 de fevereiro.[5] No mesmo dia, o governo proibiu o Partido Socialista e todas as suas organizações, o que pôs fim às negociações políticas entre as duas partes.[5] Também selou a evolução autoritária do país e a abolição definitiva do sistema parlamentar democrático.[5] Os confrontos resultaram em mais de trezentos mortos e oito feridos. No final, o governo federal austríaco venceu, com a Frente Patriótica (Vaterländische Front), apoiada principalmente por elementos conservadores da sociedade, como a igreja católica, se tornou o único partido político legalizado na Áustria e instauraram no país um novo regime autoritário, o Ständestaat (de orientação fascista).[5] Ver tambémReferênciasBibliografia
Information related to Guerra Civil Austríaca |