Guilherme, Duque de Saxe-Weimar
Guilherme, Duque de Saxe-Weimar (11 de Abril de 1598 – 17 de Maio de 1662), foi um duque de Saxe-Weimar. Guilherme era o quinto filho (terceiro a chegar à idade adulta) de João II, Duque de Saxe-Weimar, e da princesa Doroteia Maria de Anhalt. Era irmão do príncipe Bernardo de Saxe-Weimar, um conhecido general protestante da Guerra dos Trinta Anos, e de Ernesto I, Duque de Saxe-Gotha (depois Altemburgo), um governante bem-sucedido e popular conhecido como "o Devoto". JuventudeTal como os seus irmãos João Ernesto e Frederico, Guilherme estudou na Universidade de Jena. Mais tarde, acompanhou os seus irmãos nos seus estudos no estrangeiro. A sua viagem educacional começou em finais de Agosto de 1613; os irmão visitaram a França, a Grã-Bretanha e os Países Baixos antes de regressarem ao seu país natal em 1614. Alguns anos mais tarde, a 24 de Agosto de 1617, durante o funeral da sua mãe, Guilherme ajudou a criar a Sociedade Frutífera. Em 1651 tornou-se no segundo chefe da sociedade. ReinadoEm 1620, Guilherme tornou-se regente de todos os estados do seu irmão mais velho, João Ernesto, depois de este ser banido por se recusar a obedecer ao sacro-imperador. Quando João Ernesto morreu em 1626, Guilherme herdou o título de duque de Saxe-Weimar. Um ano depois, Guilherme foi nomeado membro da Ordem da Estabilidade. Durante os anos de 1622-1623, criou uma federação patriótica, a Friedbund Alemã, para promover os estados alemães e as liberdades religiosas. O tio materno de Guilherme, Luís I, Príncipe de Anhalt-Köthen, deu um contributo financeiro generoso para ajudar essa federação. Subida ao poderGuilherme aliou-se aos seus irmãos durante a Guerra dos Trinta Anos, prestando serviço militar ás ordens de Ernst von Mansfeld e Jorge Frederico, Marquês de Baden-Durlach. Mais tarde, foi promovido quando prestava serviço às ordens de Cristiano, o Jovem de Brunswick. Durante a divisão os estados paternos em 1640, Guilherme ficou com Weimar e Jena e o seu irmão mais novo, Alberto, recebeu Eisenach. Quando Alberto morreu sem deixar descendentes em 1644, Guilherme passou a controlar toda a herança. Foi o rei Gustavo II Adolfo da Suécia o responsável pela subida rápida de Guilherme pelos rankings militares. No entanto, após a sua morte, o conde Axel Oxenstierna conseguiu impedir com sucesso que Guilherme assumisse outro comando como tenente-general e Guilherme teve também de concordar com a Paz de Praga de 1635. Quando Luís I, Príncipe de Anhalt-Köthen morreu a 7 de Janeiro de 1650, os membros da Sociedade Frutífera decidiram que Guilherme devia sucedê-lo como chefe da sociedade. Após o período de luto obrigatório, Guilherme tornou-se o novo chefe a 8 de Maio de 1651, uma posição que manteve até ao fim da vida. No entanto, ao contrário do seu antecessor, apenas se limitou a tarefas representativas. Casamento e descendênciaA 23 de Maio de 1625, Guilherme casou-se em Weimar com a princesa Leonor Doroteia, filha de João Jorge I, Prince of Anhalt-Dessau. Tiveram nove filhos:
LegadoÉ retratado de forma positiva como uma figura na série de livros de ficção "1632", também conhecida como o "verso de 1632" ou a série "Anel de Fogo", uma série de livros de história alternativa co-escrita e coordenada pelo historiador Eric Flint. Genealogia
ReferênciasBibliografia
|