Recebeu o Nobel de Química de 1906 em reconhecimento dos seus grandes esforços na sua investigação e isolamento do elemento do flúor e pela adopção ao serviço da ciência do forno elétrico de arco designado com o seu nome.[2]
Vida e obra
Estudou no Colégio de Meaux, no Instituto de Agronomia de Paris e no Instituto de Toxicologia. Trabalhou no Museu de História Natural de Paris e nos laboratórios de Edmond Frémy. Foi professor na Escola Superior de Farmácia desde 1879, e professor de química na Universidade de Paris a partir de 1900.[3][4][5][6][7]
Entre suas contribuições científicas mais notáveis conta-se, em 1886, o isolamento do flúor na forma de um gás amarelo esverdeado, por eletrólise de uma solução de fluoreto de hidrogênio e potássio (KHF) em fluoreto de hidrogênio (HF). A existência do flúor já era conhecida desde alguns anos, porém todos os intentos de obtê-lo haviam fracassado, inclusive alguns pesquisadores morreram como consequência das experiências para a sua obtenção.[3][4][5][6][7]
Ingressou na Academia de Ciências em 1891. Em 1893 demonstrou seu método de preparação de pequenos diamantes artificiais a partir de carbono dissolvido em ferro fundido.[3][4][5][6][7]
Morreu repentinamente em Paris, no ano de 1907, pouco depois do seu retorno de Estocolmo, após receber o Nobel de Química. Não se sabe se as suas experiências com o elemento flúor contribuíram para a sua morte prematura.[3][4][5][6][7]
↑ abcdeGribbin, J (2002). The Scientists: A History of Science Told Through the Lives of Its Greatest Inventors. New York: Random House. p. 378. Bibcode:2003shst.book.....G. ISBN 978-0-8129-6788-3