Hotel da Bahia
O Hotel Tropical da Bahia, também conhecido como Hotel da Bahia, foi o primeiro hotel cinco estrelas de Salvador, no estado da Bahia. Exemplar da arquitetura moderna, foi tombado em 2010 pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC).[1][2] HistóriaFoi implementado por Octávio Mangabeira, governador da Bahia entre 1947 e 1951, através de uma parceria público-privada no final de 1951. Foi o passo inicial para transformar a cidade de Salvador em polo turístico, oferecendo um hotel com capacidade para receber políticos, artistas, empresários, entre outros. Tornou-se reduto de encontro da alta sociedade baiana e celebridades.[1][2][3] O projeto elaborado por Diógenes Rebouças, engenheiro agrônomo e artista plástico, e Paulo Antunes Ribeiro, arquiteto carioca, teve repercussão internacional, aparecendo na revista "L’Architecture d’Aujourd’hui" e no livro "Modern Architecture in Brazil", de Henrique Mindlin, que foi publicado em diversas línguas (inglês, francês, alemão e português).[2] Passou por intervenções em 1970, reformulando sua decoração e adicionando piscinas, porém mesmo assim foi fechado em 1978. Após novas reformas e ampliações em 1980, foi reaberto no final de 1984. Foi nesta reforma que os painéis de Carybé foram implementados. Em fevereiro de 2010 foi fechado novamente e em abril do mesmo ano, o hotel foi adquirido pelo Grupo GJP Hotels em leilão, que aportou em torno de cem milhões para sua compra. O grupo também investiu na reforma da edificação, que foi supervisionada pela IPAC, e teve um investimento em torno de setenta milhões para a reforma, dos quais cento e cinquenta mil foram destinados à restauração das obras de arte existentes no hotel. Durou três anos a reforma, sendo reaberto em 2013.[2][4] AcervoO hotel além de sua importância histórica também possui grandes obras de arte.[2] O painel de Genaro, o mural "Festas Regionais" foi totalmente restaurado e está localizado na área do restaurante. Na recepção, encontra-se o painel de autoria de Carybé, elaborado com placas de concreto. Além deste, têm mais outros dois do mesmo artista na área de eventos.[2][3][5] Já o painel "Vegetação", de Fernando Duarte, encontra-se em torno da piscina. Outro painel, de Júlio Spinosa, está localizado no Café Teatro do hotel. Também possui uma mandada do mesmo artista, que foi adaptada para ser colocada na parede.[2][3][5] Além dos painéis, fotografias de Pierre Verger estão distribuídas pelos quartos do hotel além das quarenta gravuras de Calasans Neto.[2][3][5] Referências
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