Insônia fatal
Insônia fatal é uma doença hereditária ou esporádica causada pela alteração dos PrPC (príons celulares considerados comuns a todas as células que não manifestam nenhum mal ao organismo).[2] A enfermidade costuma manifestar-se a partir da meia idade, em ambos os espectros. Inicialmente ocorre uma dificuldade em dormir, evoluindo para uma insônia intensa. Isso ocorre porque o tálamo (responsável pelo controle do sono-vigília e auxiliar na resposta dos sentidos) é comprometido.[3] Atina a uma doença de evolução rápida. Cursivamente, alucinações, delírios e confusão mental incoam a hastear-se, promovendo estados críticos de demência, e, fortuitamente, morte.[4][5][6] A média de sobrevida desde a acepção aos sintomas é de 18 meses.[6] O primeiro caso reportado fez-se presente na Itália, em Veneza, através de um homem falecido em 1765.[7] Sinais e sintomasA doença admite quatro estamentos:[8]
Outros sintomas aludem a sudorese oblíqua, ínfimas pupilas, entrada súbita na menopausa em mulheres e impotência em homens, rigidez no pescoço, e eminência na pressão arterial e frequência cardíaca. Constipação, adicionalmente, é um relato usual. Enquanto a enfermidade soergue, a pessoa passa a irromper um estado de limbo "pré-sono" (hipnagogia), uma condição válida em indivíduos saudáveis, a qual precede o sono inato. Durante tal circunstância, acometidos trivial e repetidamente movem seus membros como se estivessem sonhando.[9] A idade de despertamento é volátil, partindo de, ordinariamente, 18 anos, a uma escala máxima de 60, ainda que a média remonte a 50.[10] A variante hereditária pode ser prevista ou detetada em avaliações genéticas.[11] Causa (cambiante hereditária)O gene PRNP, que provém instruções para a suscitação da proteína do prião PrPC, está situado no braço curto (p) do cromossomo 20, na posição p13.[12] Bem como flagelados da IFF, familiares com Creutzfeldt-Jakob logram de uma mutação no codão 178 do gene da proteína do prião. Ainda, a IFF é involuvelmente vinculada à presença do codão de metionina na posição 129 do alelo mutante, enquanto que a fCJD está associada à presença do códon valina em tal posição. "A doença é caracterizada por uma mudança de aminoácido na posição 178, já que uma asparagina (N) é encontrada em vez do ácido aspártico normal (D). Isso deve ser acompanhado por uma metionina na posição 129."[13] PatofisiologiaPor si só, a presença de príons causa uso atenuado de glicose pelo tálamo e hipo-metabolismo moderado do córtex cingulado. A extensão desse sintoma varia entre duas versões da doença, sendo aquelas que apresentam homozigotos de metionina no códon 129 e heterozigotos de metionina/valina sendo os mais graves no último. Uma vez havendo relação entre o envolvimento do tálamo na regulação do sono e consciência, uma ligação é banalmente conchavada, sendo, portanto, frequentemente identificada como a causa.[14] DiagnósticoO diagnóstico é hasteado com circunstâncias sintomáticas. Trabalhos peremptórios, vulgarmente executados para primar-se a condição de modo definitivo, incluem estudos do sono e exames de tomografia por emissão de positrões, a PET.[1] Diagnóstico diferencialOutros distúrbios enredados à proteína do prião já são conhecidos.[15] Algumas são transmissíveis (como reproduzido na encefalopatia espongiforme bovina de caráter especificamente transmissível ou não, kuru, doença de cervos zumbi, e, por fim, doença de Creutzfeldt-Jakob). Previamente, acreditava-se que doenças priônicas apenas seriam estimadas transmissíveis caso houvesse contiguamento direto com tecidos contaminados, como aferido na ingestão de tecido infectado, transfusão ou transplante; pesquisas sugerem que príons podem ser transmitidos por aerosois, que, não obstante, reforça que o público ordinário não sofre riscos de infecções aéreas.[16] TratamentoTratamentos aplicam cuidados de suporte, alcunhado tratamento sintomático.[2] Logo, o destino dos procedimentos buscam efetuar uma canalização dos sinais fomentados pela enfermidade. No entanto, hipnóticos, vide barbitúricos, não têm demonstrado auspiciosidade; em contraste, em 74% dos casos, foi relatado que pareciam ter importado em piora do quadro.[17][fonte confiável?] PrognósticoA patologia é resolutamente fatal. A expectativa de vida arranca de 7 meses a 6 anos, com uma média de 18 meses.[6][2] EpidemiologiaEm 1998, certificou-se que 40 famílias carregavam o gene para a IFF, globalmente; 8 germânicas, 5 italianas, 4 americanas, 2 francesas, 2 australianas, 2 britânicas, 1 japonesa, e 1 austríaca.[18] No País Basco, Espanha, 16 casos de famílias portadas da mutação 178N foram reportados dentre 1993 e 2005, relacionados a duas famílias com um ancestral comum no século XVIII.[19] Em 2011, outro homem, nos Países Baixos, foi aditado à lista, devido ao surgimento do primeiro caso da variante hereditária na nação. Ainda que tivesse vivido no país durante 19 anos, correspondia a um descendente egípcio.[20] Há doenças priônicas semelhantes quanto aos sintomas refletidos em pacientes flagelados pela IFF; todavia, com a mutação no gene D178N inconstante.[9] Em 2016, 24 casos de insônia esporádica fatal haviam sido confirmados.[1] Em tal variante, há uma mutação diferente, porém única, e no mesmo gene que o afetado no tipo familiar, provocando homozigose de metionina no códon 129.[21][22] Silvano, Bologna, Itália, 1983No final de 1983, o neurologista e especialista do sono Dr. Ignazio Roiter recebeu um paciente no instituto do sono do hospital da Universidade de Bologna. O homem, apenas conhecido por Silvano, decidiu, em meio a um raro momento de consciência, a ser estudado para estudos futuros, concordando em compartilhar seu cérebro para novas averiguações, almejando a conquista de uma cura para fortuitas vítimas.[23] Paciente desconhecido por Schenkein & Montagna, 2001Uma pessoa foi capaz de irromper a média de tempo de sobrevivência por, praticamente, um ano, contemplado por diversas estratégias, como terapia vitaminante e meditação, empregando distintos estimulantes e hipnóticos, e mesmo privação sensorial absoluta, na tentativa de induzir o sono à noite e aumentar a atenção durante o dia. Conseguiu escrever um livro e dirigir centenas de quilômetros nesse período, mas, ao passo da graduação crescente, sucumbiu à progressão clássica de quatro estágios da doença.[24][23] Homem egípcio, Países Baixos, 2011Em 2011, o primeiro caso relatado na Holanda foi de um homem de 57 anos de descendência egípcia. O homem ingressou na sintomatologia com visão dupla e perda progressiva de memória. Sua família também notou que ele tornara-se desorientado, paranoico e confuso. Enquanto adormecia durante atividades diárias aleatórias, ele sofria sonhos vívidos e movimentos musculares indiscriminados durante o sono normal, em ondas lentas. Após 4 meses desde a acepção aos sintomas, passou a ter convulsões nas mãos, tronco e membros inferiores enquanto acordado. A pessoa morreu aos 58 anos, 7 meses após o início dos sintomas. Uma autópsia revelou moderada atrofia do córtex frontal e moderada atrofia do tálamo. Este último é um dos sinais mais comuns da IFF.[20] Retratos popularesEm Something's Killing Me with BD Wong, novembro de 2017 (primeira temporada, episódio cinco), "Family Curse ['maldição familiar']", a IFF é o tópico.[25] A novela de Nancy Kress, Pathways, refere-se à pesquisa da FFI.[26] InspecionamentosAinda com benefícios pouco claros para os seres humanos, vários tratamentos tiveram sucesso tentativo em retardar a progressão da doença em modelos animais, incluindo projetos ensaiando polissulfato de pentosano, mepacrina e anfotericina B.[1] Desde 2016, um estudo investigando a doxiciclina tem sido conduzido.[1][27] Em 2009, um modelo de ratos foi criado para a IFF. Esses ratos expressaram uma versão humanizada da proteína PrP, que também contêm a mutação D178N. Esses camundongos parecem ter progressivamente menores e mais curtos períodos de sono ininterrupto, danos no tálamo e mortes precoces, semelhantes ao ilustrado em seres humanos.[28] A Prion Alliance foi estabelecida pelo casal Eric Minikel e Sonia Vallabh, depois que Vallabh foi diagnosticada com a doença fatal.[29] Eles conduzem pesquisas no Broad Institute para desenvolver terapias para doenças humanas englobadas a príons. Outros interesses de pesquisa envolvem a identificação de biomarcadores para rastrear o soerguimento da doença do príon em pessoas vivas.[30][31] Referências
Information related to Insônia fatal |