Joaquim Monchique
Joaquim Monchique (Lisboa, 23 de Agosto de 1968), actor de teatro e de televisão e encenador português. Infância e juventudeNasceu em Lisboa a 23 de Agosto de 1968, filho único de José Filipe de Jesus e de sua mulher Maria Catarina Monchique.[1] Frequenta o curso de actores do Centro Cultural de Benfica e em 1987 entra no curso de teatro do I.F.I.C.T. (Instituto de Formação, Investigação e Criação Teatral) com o resultado de 20 valores, tendo participado, nesse mesmo ano, na peça "À Procura do Presente" de Adolf Gutkin.[carece de fontes] CarreiraTeatroNo ano de 1988 faz um casting para a companhia do Teatro Aberto onde fica durante quatro anos como actor residente [1] actuando em: "A Rua" de Jim Cartwrigth, "A Nave Adormecida" de Fernando Dacosta, com encenação de Castro Guedes, "Romeu e Julieta" de William Shakespeare, com encenação de João Lourenço e "A Marmita de Papin" de Clara Pinto Correia, com encenação de Fernando Gomes em 1989.[carece de fontes] É também neste ano que Joaquim Monchique se estreia em televisão na RTP no tele-teatro "Dulcineia" com realização de Artur Ramos, é assistente de encenação de "Solidão dos Campos de Algodão" de Bernard-Marie Kóltes, com interpretação de Mário Viegas e João Perry, encenação de João Lourenço. Em 1990 entra em "Loucos por Amor" de Sam Shepard e "Desejo sob os Ulmeiros" de Eugene O’Neill com encenação de João Lourenço, e em 1991 na reposição de "O Suicidário" de Nicolai Erdman protagonizado por Mário Viegas e com encenação de João Lourenço. [carece de fontes] Em 1991 Joaquim Monchique tem o seu primeiro papel de protagonista na peça de Odon Von Horvath "Hotel da Bela Vista" com encenação do director alemão Helmutt Reink tendo recebido o prémio revelação de teatro do jornal Se7e. Em 1992 volta a reencontrar o encenador Fernando Gomes em "O Marido Vai à Caça" de Georges Feydeau onde é descoberto pelo encenador Filipe La Féria que o convida a participar no programa da RTP, Grande Noite.[carece de fontes] Joaquim Monchique em 2007, e ao comemorar 20 anos de carreira, tem o seu maior êxito teatral com o one man-show, numa encenação de António Pires, com a peça Paranormal (no original Louro, Alto, Solteiro, Procura..., de Miguel Falabella), que adapta, sendo igualmente co-autor do cenário, representa em palco 16 personagens. Época La FériaEm Grande Noite cria personagens como o Compadre Alentejano ao lado do actor José Manuel Rosado, e Maria da Luz, a Senhora da Casa de Banho, juntamente com o actor João Baião. Com Filipe La Féria, Joaquim Monchique faz vários trabalhos. Em teatro interpreta a personagem: Repórter X no espetáculo "Maldita Cocaína" [2], em 1992, no Teatro Politeama. "De D. Afonso Henriques a Mário Soares" (revista à portuguesa) no Teatro Politeama, e "Amália - o Musical", no Teatro São Luiz, onde Joaquim Monchique desempenhou o papel do maestro e compositor Frederico Valério. A 6 de Março de 2010, no Auditório do Casino Estoril estreia Mais Respeito que Sou Tua Mãe de Hérnan Casciari. Uma peça que o próprio adaptou, dirige e protagoniza, com um elenco composto por Fernando Gomes, Luís Mascarenhas, Rita Tristão da Silva, Emanuel Santos e Tiago Aldeia. Estreia em Novembro de 2011 uma nova peça no Teatro Armando Cortez, na Casa do Artista: Júlio de Matos, adaptação de um original do autor brasileiro Pedro Cardoso. Em 2010 Joaquim Monchique estreou com Maria Rueff no Casino de Lisboa, a peça "Lar, Doce Lar" [2]. Em 2014 regressa ao Teatro Politeama onde é vedeta da revista "Portugal à Gargalhada " juntamente com Marina Mota, José Raposo e Maria João Abreu . TelevisãoEm televisão participou no "Cabaret" da RTP igualmente de Filipe La Féria, "Trapos e Companhia" da TVI, "Saudades do Futuro" que teve lugar no Coliseu de Lisboa (RTP), "A Maluquinha de Arroios" de André Brun (RTP), "Todos ao Palco" (novo programa de Filipe La Féria transmitido na RTP), "Gala 40 anos da RTP" realizada no Coliseu de Lisboa (RTP), "Gala Fernando Pessa" realizada no "Coliseu de Lisboa" (RTP). [carece de fontes] Em 1994 participa no programa "O Resto é Conversa" na SIC, com a apresentação da Teresa Guilherme. [carece de fontes] Mais uma vez ao lado de João Baião criam com grande êxito a dupla de cozinheiros "Bailão e Quinito". No ano seguinte participa como júri e comediante no "Big Show Sic", também na SIC, participa em séries e programas de televisão como "Camilo e Filho", "Bom Baião" e "Era uma Vez", "Presentes de Natal", "Noites Marcianas" na SIC, e "A Mulher do Senhor Ministro" da RTP. [carece de fontes] Em 1998, Joaquim Monchique apresenta o concurso "Última Chance" da Produtora Endemol na SIC, e é também nesse ano que começa a trabalhar ao lado de Herman José, na RTP, no programa "Herman 98", tendo integrado a equipe de actores dos programas de Herman José em programas como "Herman Enciclopédia" e "Herman 99", ambas transmitidas na RTP. Com Alexandra Lencastre e João Lagarto protagoniza a sitcom "Não és Homem, Não És Nada" da RTP, e "Portugal Fashion", como apresentador e transmitido na SIC.[carece de fontes] Em 2000 volta a trabalhar com Herman José onde pertence à equipa de actores residentes ao lado de Maria Rueff, Ana Bola, Maria Vieira, Vítor de Sousa, Manuel Marques no programa da SIC "Herman SIC" entre 2000 e 2007. Este programa foi vencedor de vários Globos de Ouro como melhor programa de entretenimento da televisão portuguesa e Joaquim Monchique como "Melhor Actor de Televisão" nos prémios anuais em Leiria (2003). [carece de fontes] Entre algumas personagens deste comediante naquele programa, estão "Telmo", "Saloio do C.R.E.D.O", "Arnaldo Mendes, vendedor de feiras" ou como a "Dona Pilita" com o seu bordão. Participa como actor em vários programas de televisão na SIC: "Nelo e Idália - Especial de Natal", "Serafim Saudade, o Regresso do Herói", "Odisseia na Tenda", "O Fabuloso Destino de Diácono Remédios", "Globos de Ouro", "As Boas Entradas", "papéis reSIClados", "As Anedotas do Herman (1,2,3)" e "Hermancirco".[carece de fontes] De 2011 a 2012 fez parte do elenco do programa Estado de Graça, transmitido na RTP1. Em 2023 integrou, pela primeira vez, o elenco de uma novela, em Papel Principal, na SIC. Teatro de RevistaJoaquim Monchique volta ao teatro ao lado do grande comediante Camilo de Oliveira, na última encenação de Varela Silva, no encerramento do Teatro Variedades, com uma peça de comédia "Ao Que Nós Chegamos". De seguida, é a Primeira Figura Masculina ao lado de Maria João Abreu na Revista "Mamã eu Quero…" no Teatro ABC, tendo ganho o prémio Casa da Imprensa e Palhaço de Ouro para Melhor Actor de Teatro de Revista desse ano.[carece de fontes] Entretanto dirige e entra em dezenas de dobragens de desenhos animados para televisão e cinema, onde se incluem: "Motoratos" [3], "Dragonball" e "Carros" da Pixar.[carece de fontes] Outras interpretaçõesDe 2003 a 2006 tem um programa na rádio TSF "Cromos da TSF", sendo autor dos textos e interpretando o personagem Bispo Tadeu. Em 2005 encena a peça de teatro "A Partilha" no Teatro Tivoli, da autoria de Miguel Falabella, com a interpretação de Teresa Guilherme, Patrícia Tavares, Sílvia Rizzo e Rita Salema, tendo sido um dos maiores êxitos teatrais desse ano percorrendo todo o pais com mais de 90.000 espectadores. Apadrinha várias marchas de Santo António de Lisboa (Alcântara, Olivais, Castelo, Mercados de Lisboa) de 1990 a 2007. [carece de fontes] Em 2011 regressa à Avenida (e ao Pavilhão Atlântico) sendo padrinho da Marcha do Alto do Pina, que acaba por ganhar pela primeira vez este concurso, graças a participação de Monchique[3]. Faz várias campanhas de publicidade como a Philips-HiFi e Jumbo Pão de Açúcar, para além de voz para diversas campanhas de rádio. Apresenta vários espectáculos privados para empresas. Também em 2005, Joaquim Monchique encerra como modelo o desfile do criador Miguel Vieira na Moda Lisboa e no Portugal Fashion no Porto. É apresentador ao lado de Maria João Bastos da primeira gala Fashion TV em Portugal [4]. Participa no programa da RTP Dança Comigo, tendo ido à final, na Praça de Touros do Campo Pequeno em Lisboa, como concorrente escolhido pelo público.[carece de fontes] Em 2007 é júri residente do programa de talentos "Aqui Há Talento" da RTP, e nessa mesma televisão apresenta ao lado de vários apresentadores do canal estatal a "Gala dos 50 Anos da RTP" no Coliseu de Lisboa.[carece de fontes] Carreira InternacionalAtravés de convite pessoal de Miguel Falabella, autor da novela Negócio da China da Rede Globo, Joaquim Monchique integrou o elenco desta novela. Participou no programa especial da passagem do ano 2008-2009 do Videoshow. Desfilou no Carnaval pela Escola de Samba Grande Rio, como figura de relevo, personificando o pintor francês Jean Baptiste Debret. A popularidade da interpretação foi tão grande que, em Dezembro de 2008, foi atribuído a Joaquim Monchique, juntamente com Maria Vieira, a Medalha de Mérito Comendador Pereira Queiroz pela Casa de Portugal em São Paulo[5], pela promoção e dignificação da imagem do emigrante português no Brasil. O regresso a PortugalNa televisão, entre diversas participações e entrevistas pontuais, fez de "Avó Albertina" no Programa Portugal no Coração na RTP1 com grande sucesso. Enquanto retomou a peça Paranormal onde efectuou uma nova digressão pelo país. Depois de Outubro de 2010, abriu a 5ª temporada no Teatro-Estúdio Mário Viegas [4], celebrando em Maio de 2011 o 4º ano em cena.[carece de fontes] Teatro
Televisão
Outros
Outros
Prémios
Referências
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