José Pedro Croft
José Pedro Croft é um artista plástico português nascido no Porto em 1957, fez o curso de Pintura em 1981 na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, cidade onde reside desde da adolescência, quando se mudou com a família depois de breve passagem pela Galiza. A sua obra tem especial referência na arquitetura, através da organização do espaço formal e do conceito de monumento e a sua desconstrução. É contemporâneo de Pedro Calapez, Pedro Cabrita Reis e a Ana Léon, tendo exposto juntamente com eles. Durante a década de 80 trabalhou muito a escultura em pedra, em baixo-relevo e modelação, sendo muito influenciado por João Cutileiro com quem colaborou durante os primeiros anos de trabalho. Essa sua fase artística ficou intimamente ligada à imagem da morte e do túmulo. Seguidamente começou a explorar uma vertente arquitetónica, onde a escala humana impera, modelado arcos e colunas através do amontoar de peças e desperdícios industriais. Nos anos 90, incorpora nas suas obras peças quotidianas, como cadeiras e mesas, criando volumes ordenados de maneira a produzir memórias e pondo à prova a estabilidade, o peso e a sua disposição. Posteriormente introduz o espelho e a fragmentação de objetos, criando assim uma nova espacialidade através da desconstrução. A 10 de junho de 1992, foi agraciado com o grau de Cavaleiro da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada.[1] Ao longo dos anos, conquistou um estatuto importante no panorama artístico nacional e internacional, participado em várias exposições internacionais, tendo já realizado exposições individuais na Fundação Calouste Gulbenkian (1994) e uma retrospetiva no Centro Cultural de Belém (2002). Foi um dos dinamizadores da revista Arte Opinião [2] (1978-1982). Referências
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