Juízo particularSegundo a doutrina católica e algumas ramificações protestantes, o juízo particular é o momento em que a alma - que se separou do seu corpo imediatamente após a morte - é julgada por Cristo, que define se ela vai para o Céu, Inferno ou passará por uma purificação temporária no Purgatório antes de ser admitida no Céu. Mais concretamente, o juízo particular "é o julgamento de retribuição imediata, que cada um, a partir da morte, recebe de Deus na sua alma imortal, em relação à sua fé e às suas obras realizadas durante o seu caminho de santificação terrestre". (Compêndio do Catecismo da Igreja Católica, n. 208)[1]. Esse "juízo" é visto não como uma acção arbitrária de Deus, mas sim uma concessão à alma de ter consciência do que foi a sua vida terrestre. Após essa epifania particular realizada por Cristo, a alma será destinada a estar:
O Juízo Final, aquele que irá reunir toda a humanidade, confirma a sentença efectuada no juízo particular de cada indivíduo. Ocorrerá também a ressurreição final dos mortos, onde todas as almas voltarão a juntar-se com o seu corpo, mas já imortal. Todos os ressuscitados que merecem o Paraíso passarão a viver no Reino de Deus, que também se irá realizar-se plenamente neste momento do fim do mundo e que corresponde aos novos céus e à nova terra prometidos por Jesus. Referências
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