Julia Zanatta
Júlia Pedroso Zanatta (Criciúma, 20 de março de 1985) é uma advogada, jornalista[1] e política brasileira, filiada ao Partido Liberal (PL). Júlia Pedroso Zanatta (nascida em 20 de março de 1985, Criciúma, SC) é uma Deputada Federal por Santa Catarina, filiada ao Partido Liberal (PL). Formada em Jornalismo e Direito, defende o direito à legítima defesa, liberdade econômica e a autonomia familiar na educação. Zanatta é crítica à doutrinação ideológica[2] nas escolas e apoia o direito à vida desde a concepção[3]. Em sua atuação legislativa, Zanatta apoiou a norma técnica do Conselho Federal de Medicina (CFM) que impede a indução da parada cardíaca em fetos durante procedimentos preparatórios ao aborto[4]. Ela também apresentou o Projeto de Decreto Legislativo (PDL 486/2023) para sustar a obrigatoriedade da vacinação contra a Covid-19 em crianças de seis meses a cinco anos[5], alegando que, embora recomendada pela OMS, a vacina atualmente não é obrigatória em nenhum país[6]. Na vida pessoal, é casada com Guilherme Colombo e mãe de Helena. Atualmente, está grávida.[7] BiografiaNa eleição municipal de Criciúma em 2020 concorreu à prefeitura do município, ficou em 3º lugar com 6.953 votos (7,03% dos votos válidos).[8] Já nas eleições de 2022, foi eleita Deputada Federal por Santa Catarina com 111.588 votos (2,81% dos votos válidos).[9][10] Assédio JudicialO levantamento "Monitor de Assédio Judicial contra jornalistas no Brasil 2024" da Abraji, coloca Zanatta como uma das pessoas que mais ajuizou ações contra jornalistas e que foram classificadas como assédio judicial, com mais de uma dezena de casos.[11][12] Entre os processados, estão jornalistas que denunciaram o uso de dinheiro público para pagamento de notícias a favor da parlamentar durante os desastres ambientais na região Sul do Brasil em 2024.[13][14][15] Caso da tiara de flores e associação ao nazismoZanatta ficou conhecida por utilizar sua tiara de flores como forma de imagem e identificação, dizendo ser símbolo da feminilidade da mulher e referente ao traje típico germânico, comum na Oktoberfest de Blumenau, seu reduto eleitoral, e se defende dizendo não ter relação nenhuma com o nazismo.[16] Conta, também, ter comprado o acessório naquele recinto antes da eleição. O uso da tiara se tornou uma marca registrada durante a campanha ao ser criticada por posar com a tiara e uma arma em mãos. Porém, foram apontadas ligações desta representação com elementos de propaganda da época da Alemanha Nazista, em que utilizavam desta simbologia como força da mulher alemã. [10][17][8][18] A deputada nega as acusações e associações com a estética nazista, entrando com processo contra pessoas que fizeram tais associações como a deputada Gleisi Hoffmann (PT/PR) e o jornalista Chico Pinheiro, tendo sido derrotada no primeiro processo.[19][20] Desempenho Eleitoral
Referências
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