Juvêncio Dias Nota: Não confundir com Juvêncio da Fonseca.
Juvêncio Antônio Vergolino Dias, mais conhecido como Juvêncio Dias, (Belém,16 de outubro de 1929) é um médico e político brasileiro que serviu deputado federal e senador pelo Pará.[1][2] BiografiaPrimeiros anos e formação acadêmicaFilho de Juvêncio de Figueiredo Dias e Maria Dorila Vergolino Dias, Juvêncio nasceu em Belém, capital do estado do Pará, no ano de 1929.[1][3] Na cidade, formou-se no curso de medicina na Universidade Federal do Pará (UFPA) na turma de 1953.[4] Formado médico, deixou o Pará para realizar pós-graduação em outras cidades do país. Mudou-se para São Paulo, onde estudou no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP).[1] Ainda no estado de São Paulo, mudou-se para Campinas, município no interior do estado.[1][5] Na cidade, estudou no Instituto Penido Burnier, instituição voltada para doenças e tratamentos na área da oftalmologia.[6] Após a temporada em São Paulo, mudou-se para então capital federal do país, o Rio de Janeiro, onde realizou estudos na Clínica José Kos, localizada no centro da cidade e especializada em otorrinolaringologia.[7][4][8] PolíticaDe volta ao Pará, filiou-se ao Aliança Renovadora Nacional (ARENA), partido de sustentação da Ditadura militar brasileira.[1][9] Candidatou-se ao cargo de Deputado federal pelo Pará, sendo eleito em 1966 após receber 19.333 votos.[10] No pleito de 1970 foi reconduzido ao cargo após receber 11.276 votos.[10] Em 1974, foi eleito para seu terceiro mandato após receber 15.724 votos.[11] No ano de 1978, disputou seu quarto mandato, porém, não foi eleito após receber 9.445 votos.[12] Em 1979, foi nomeado diretor do Banco da Amazônia (BASA), permanecendo no cargo por um período de onze anos, até 1990.[1] Com o fim da Ditadura e o advento da Nova República, filiou-se ao Partido Frente Liberal (PFL) no ano de 1985.[13] Filiado ao Partido Social Trabalhista (PST), ocupou o cargo de primeiro suplente na chapa do senado de Coutinho Jorge (PMDB), na eleição ao senado de 1990.[1] Coutinho tornou-se Ministro do Meio-Ambiente do governo de Itamar Franco, o que levou a Juvêncio assumir o cargo de senador entre os anos de 1992 e 1993.[14] Como senador, Juvêncio pela condenação de Fernando Collor no processo de impeachment.[15] Após o fim do governo de Itamar, Coutinho reassumiu o cargo de senador e Juvêncio retornou a suplência.[1] No ano de 1998, Juvêncio, voltou a ser senador após Coutinho renunciar o cargo para tornar-se conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Pará (TCE-PA).[16][2] Coutinho permaneceu no cargo até 1999. Desempenho eleitoral
Vida pessoalFoi casado com Anete Teixeira Dias, com quem teve dois filhos, incluindo André Teixeira Dias, foi vereador em Belém e deputado estadual pelo Pará, além de ter integrado o TCE-PA como conselheiro.[17] NotasReferências
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