Keum Suk Gendry-Kim
Keum Suk Gendry-Kim (Goheung, 1971)[1] é uma quadrinista e tradutora sul-coreana. Vencedora do Harvey Awards. Atualmente vive na Ilha Ganghwa.[2] BiografiaNascida em 1971 na Coreia do Sul sob o controle do ditador Park Chung-hee. Por questões econômicas, sua família migrou da área rural da Coreia para a capital Seul durante sua infância, história retratada em sua obra “Le chant de mon père”.[2] Saiu do país em 1994, mudando-se para Paris.[3] Estudou pintura no estilo ocidental[2] na Universidade de Sejong, localizada em Seul na Coreia do Sul e em 1998 graduou -se em Artes, especializando-se em escultura[4] e instalação[2], na Escola Superior de Artes Decorativas de Estrasburgo em Paris na França.[5] Após a graduação em 1998, ficou mais um ano para continuar seus estudos. Durante esse ano trabalhou como assistente de ensino e auxiliou estudantes intercambistas coreanos, e concluiu seu post-diplôme na seção de Relure (encadernação de livros).[4] Em 1997, quando a mãe de Suk Gendry-Kim foi passar um período ela em Paris, soube da história de sua mãe, que foi separada da irmã durante a Guerra da Coreia[6], drama relatado posteriormente em sua obra de ficção "A Espera".[7] Após seu período na Escola Superior de Artes Decorativas de Estrasburgo, fez algumas exposições e residências no exterior, mas teve dificuldades financeiras. Então, começou um trabalho de meio período traduzindo histórias em quadrinhos coreanas para o francês, onde desenvolveu seu interesse pelo gênero. Keum Suk Gendry-Kim já traduziu cerca de cem graphic novels.[4] Após viver anos na França, Keum Suk Gendry-Kim e seu esposo Loïc Gendry se mudaram para a Coreia do Sul em 2011.[3] Ela já havia publicado algumas obras menores em 2010 antes de fazer sua estreia na produção de história em quadrinhos em 2012, com a história em quadrinhos autobiográfica 'Le chant de mon père', publicada pela Éditions Sarbacane.[8] Foi em 2013, quando ela trabalhou em uma curta história em quadrinhos chamada "Secret", baseada no testemunho de vítimas, que ela decidiu escrever uma história em quadrinhos sobre a situação das escravas sexuais durante a guerra, chamadas de 'mulheres de conforto', que resultou em sua aclamada obra "Grama".[9] ObrasPublicadas no Brasil
Publicadas na França
Premiações
Liçações externas
Referências
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