Lúcio Aprônio
Lúcio Aprônio (em latim: Lucius Apronius) foi um general romano nomeado cônsul sufecto em 8 no lugar de Marco Fúrio Camilo. CarreiraNada se sabe sobre a carreira de Aprônio antes do consulado e nem sobre os eventos ocorridos durante seu mandato. Durante a Grande Revolta da Ilíria (6-9 d.C.), Aprônio e Caio Víbio Póstumo se destacaram e receberam a ornamenta triumphalia[1]. Em 15, Aprônio lutou durante as Guerras germânicas juntamente com Aulo Cecina Severo e Caio Sílio[2]. Já de volta a Roma, em 22, Aprônio foi o responsável por uma moção que determinava a realização de sacrifícios em agradecimento pela condenação de Cneu Calpúrnio Pisão, acusado da morte de Germânico, seu general na Germânia[3]. Em 23, Aprônio e um antigo procônsul da África, Lúcio Élio Lamia, testemunharam a favor da inocência de um homem acusado de fornecer cereais ao rebelde númida Tacfarinas[4]. Porém, sendo ele próprio procônsul da África na época, Aprônio puniu uma coorte da Legio III Augusta, derrotada por Tacfarinas, com a dizimação[5]. Cinco anos depois, desta vez atuando como legado imperial da Germânia Inferior, Aprônio liderou suas forças e as da Germânia Superior numa campanha para levantar o cerco de um forte romano atacado pelos frísios, mas foi derrotado por eles na Batalha da Floresta de Baduena[6]. FamíliaSabe-se que Aprônio teve pelo menos dois filhos, Lúcio Aprônio Cesiano, cônsul em 39, e Aprônia, esposa de Marco Pláucio Silvano, pretor em 24. Ver também
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