Lúcio Fúrio Filo
Lúcio Fúrio Filo (em latim: Lucius Furius Philus) foi um político da gente Fúria da República Romana eleito cônsul em 136 a.C. com Sexto Atílio Serrano. Consulado (136 a.C.)Em 136 a.C., foi eleito cônsul com Sexto Atílio Serrano e recebeu a administração da província da Hispânia Citerior,[1] encarregado de levar o cônsul Hostílio Mancino, derrotado e forçado a assinar um tratado humilhante no ano anterior, até Numância depois que o Senado Romano se recusou a referendar os termos que ele havia acertado com os numantinos.[2] Quando Metelo Baleárico e Quinto Pompeu tentaram impedir sua partida, Filo ordenou-lhes que marchassem com ele como legados.[a] Uma vez na sua província, ordenou aos soldados se estabelecessem nas imediações de Numância e garantissem que Mancino fosse rapidamente entregue aos numantinos. Mas eles fecharam as portas da cidade e e se recusaram a ficar com o ex-cônsul, com o qual pretendiam não violar o pacto que concluíram anteriormente.[1] InfluênciaEra um dos membros do Círculo Cipiônico, ligado a Cipião Emiliano e Caio Lélio Sapiente, que congregava os amantes da literatura grega, chegando a abrigar em sua casa os filósofos atenienses Carnéades, Diógenes e Critolau quando eles estiveram em Roma em 155 a.C.[3] Cícero louva o estilo de seus discursos e o incluiu como um dos protagonistas de um dos discursos em De re publica. Ele também o descreve desta forma:
Filo é mencionado ainda por Macróbio como sendo o autor de uma obra que trazia duas fórmulas sagradas para utilizar contra cidades cercadas.[5] Ver também
Notas
ReferênciasBibliografia
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