Liga do Pensamento Livre Democrático
Liga do Pensamento Livre Democrático (VDB, neerlandês: Vrijzinnig Democratische Bond) foi um partido político progressista, liberal-social e radical dos Países Baixos.[1][2] O VDB desempenhou um papel relativamente grande na política holandesa, fornecendo um primeiro-ministro, Wim Schermerhorn. A Liga é a antecessora de dois dos principais partidos políticos holandeses, o Partido Popular para a Liberdade e Democracia (VVD) e o Partido do Trabalho (PvdA). Os social-liberais Democratas 66 também afirmam que estão ideologicamente conectadas com o VDB. Ideologia e propostasEra um partido progressista que assumiu as propostas democráticas de controle do Estado pelo povo. Acreditava na propriedade privada, mas valorizava a utilidade social dela e a intervenção do Estado na economia. Isso se manifesta na criação das bases de um estado de bem-estar com a implementação de pensões públicas e subsídios de desemprego, propriedade pública de serviços básicos, como ferrovias e indústrias de energia e na promoção pelo estado do cooperativismo. Também tinha uma agenda proto-feminista, defendendo o voto feminino e a participação das mulheres na vida pública, social e económica do país. Propunha também a supressão da Primeira Câmara, a faculdade de votar as leis de cidadania em referendo, que os trabalhadores tivessem voz na sua formação, dar autonomia às Índias Orientais e a participação dos indígenas na vida política do território e a proteção da beleza natural. A Liga era uma organização liberal de costumes.[3] Apoiante de um exército popular holandês nos seus primórdios, no período entre guerras era a favor de um desarmamento geral, política que abandonou em meados da década de 1930 devido às convulsões mundiais.[3] EleitoradoO eleitorado do D66 era composto principalmente por ateus e protestantes liberais das classes superiores: o partido era apoiado por professores, funcionários públicos, intelectuais e professores qualificados. Regionalmente, o VDB recebia a maior parte do seu apoio nas grandes cidades de Amesterdão e Roterdão, mas também em centros provinciais em Groningen, Drenthe, Holanda do Norte e Holanda do Sul.[3] Resultados eleitoraisEleições legislativas
Ver tambémReferências
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