Em 1890, Porto Alegre era administrada pela Câmara Municipal. O órgão era formado por oito vereadores: João Antunes da Cunha Neto (Presidente), João da Mata Coelho, Rafael Gonçalves Ventura, Guilherme Shell, José Domingos da Costa, Bibiano Dias de Castro, Felicíssimo Manuel de Azevedo e Antônio da Azevedo Lima. Tão logo instaurou-se a república, os vereadores não identificados com o regime abandonaram seus cargos.[1][verificar]
A Constituição de 1891 passou aos governos estaduais a incumbência de definir o formato das administrações municipais. Dessa forma, a constituição estadual foi alterada. O novo texto transformou a Câmara Municipal em Conselho Municipal, que seria ocupada por conselheiros eleitos pela população. Tomaram posse os seguintes cidadãos: Domingos de Sousa Brito (Presidente), Gonçalo Henrique de Carvalho (Secretário), Domingos Martins Pereira e Souza, João Pimentel, Joaquim José da Silva Filho, Antônio Gomes de Carvalho e Rafael Gomes Ventura.[1][verificar]
De 1890 até outubro de 1892, o comando de Porto Alegre foi realizado por integrantes do Conselho Municipal. A partir dessa data, a chefia da administração pública ganhou um cargo próprio: o intendente. O primeiro eleito para a função foi Alfredo Augusto de Azevedo, que comandava o Conselho nesse período.[1][verificar] O Governo Municipal do Intendente era composto pela própria figura do intendente, o vice, assessores e sub-intendentes, um para cada distrito da cidade, além do Conselho Municipal.[2][verificar]
Com a Revolução de 1930, as intendências foram substituídas pelas prefeituras, os intendentes pelos prefeitos e os concelhos municipais pelas câmaras municipais.[3]
Intendente, eleito indiretamente pelo Conselho Municipal para um mandato-tampão devido ao impedimento do titular eleito em assumir na data prevista para à posse.
Vice-Intendente, assumiu após a morte do titular. Eleito por voto direto em 1928. Após a tomada do poder por Vargas em 1930, houve a alteração da Lei Orgânica, que passou a chamar o chefe do executivo municipal de Prefeito, sendo nomeado pelo interventor estadual.