Lorenzo Lauri
Lorenzo Lauri (Roma, 15 de outubro de 1864 – 8 de outubro de 1941) foi um religioso italiano elevado a cardeal em 1926, tendo sido arcebispo, núncio apostólico, penitenciário-mor da Santa Sé e camerlengo da Câmara Apostólica. BiografiaNascido em Roma, Lauri estudou no Pontifício Seminário Maior Romano antes de ser ordenado sacerdote, em 4 de junho de 1887. A partir de então, tornou-se docente do próprio Seminário e da Pontifícia Universidade Urbaniana, função que desempenhou até 1910. Nesse período, também serviu como oficial do Vigário de Roma (1895) e cônego da basílica de San Lorenzo in Damaso (1901). Após ser nomeado substituto do regente da Penitenciaria Apostólica, em 5 de fevereiro de 1910, Lauri foi elevado à categoria de Prelado Doméstico de Sua Santidade, em 5 de abril do mesmo ano.[1] Em 5 de janeiro de 1917, Lauri foi nomeado internúncio para o Peru e arcebispo titular de Éfeso pelo Papa Bento XV. Recebeu a consagração episcopal em 21 de janeiro, tendo o cardeal Donato Sbarretti como consagrante, o arcebispo Vincenzo Sardi di Rivisondoli e o bispo Americo Bevilacqua como co-consagrantes.[2] Com o estabelecimento de relações diplomáticas entre a Santa Sé e o Peru, em 20 de julho de 1917, Lauri tornou-se núncio pleno para aquele país.[1] Em 25 de maio de 1921, substituiu Ambrogio Achille Ratti (futuro Papa Pio XI) como núncio apostólico na Polônia. Nesse posto, Lauri participou das negociações que culminaram com a chamada Concordata de 1925 entre o Vaticano e a Segunda República Polonesa.[3] Criado cardeal-presbítero de São Pancrácio por Pio XI no consistório de 20 de dezembro de 1926, Lauri deixou a nunciatura na Polônia e retornou à Cúria Romana, sendo nomeado penitenciário-mor da Penitenciária Apostólica em 31 de julho de 1927.[2] Lauri também serviu como legado papal no Congresso Eucarístico Internacional de 1932, em Dublin.[1][4] Pio XI ainda o nomearia camerlengo do Colégio Cardinalício (1936-1937) e protetor do Pontifício Colégio Norte-Americano (1937-1941).[5] Como cardeal eleitor, participou do conclave de 1939, que elegeu o Papa Pio XII. Em 11 de dezembro desse ano, o cardeal foi nomeado camerlengo da Câmara Apostólica.[5][6] Lorenzo Lauri morreu em Roma, em 8 de outubro de 1941, aos 76 anos. Seu corpo foi sepultado no cemitério Campo di Verano.[5] Referências
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